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Luiz Fara Monteiro
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Viagens com eVOLTs poderão custar apenas um sexto das viagens com helicópteros”, afirma CEO da Avantto

Rogério Andrade traz explicações e apresenta tendências do setor de eVOLTs, que devem começar a operar no Brasil em 2026 em parceria com a Avantto e outras corporações

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Viagens com eVOLTS poderão custar um sexto das viagens com helicópteros Embraer - Divulgação

A Avantto, empresa líder no compartilhamento de jatos e helicópteros e um dos principais players do mercado de aviação executiva na América Latina, marcou presença na feira Expo eVOLTs 2024, que aconteceu em São Paulo, no Expo Center Norte. De acordo com o CEO da empresa, Rogério Andrade, que participou da palestra “Possibilidades e novos mercados para a operação com eVTOLs no Brasil”, no dia 23 de maio, temos uma população que quer voar e está adaptada à cultura de voos pelas cidades, o que traz uma excelente perspectiva para o setor de eVOLTs nos próximos anos.

“Sabemos que os moradores de grandes cidades passam, em média, um mês e meio presos no trânsito todos os anos. Nesse cenário, os eVOLTs chegam para revolucionar a forma de se movimentar, porque são perfeitos para voar entre distâncias curtas com mais facilidade, reduzindo drasticamente o tempo perdido e proporcionando uma experiência de transporte verdadeiramente confortável e segura, além de emitirem bem menos ruído e nenhuma fumaça de carbono, pois são totalmente elétricos”, explica o executivo.

Potencial de Mercado de eVOLTs no eixo Rio - São Paulo

Rogério apresentou uma recente pesquisa destacando o potencial de mercado dessas regiões que, hoje, concentram a maior quantidade de voos de helicópteros realizados em território nacional.

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“Sabemos que São Paulo é a única cidade do mundo com tráfego aéreo exclusivo para helicópteros e seus céus concentram mais voos do que os de Nova York - ao todo, são mais de 200 helipontos na capital paulista, contra apenas três em Nova York. Na Avantto somos responsáveis pela maior operação urbana de helicópteros do mundo e responsáveis por cerca de 10% dos voos realizados na cidade de São Paulo. De acordo com estudos recentes da KPMG, apenas São Paulo e Rio de Janeiro representam um mercado de eVTOL de, aproximadamente, 10 mil unidades, com receita potencial de U$ 7,3 bilhões até 2040″.

Evolução dos preços com o passar do tempo

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O executivo trouxe um comparativo entre o custo para o cliente final de voar um eVTOL e outros modais de mobilidade urbana. A previsão é que uma viagem de cerca de 30km em um eVTOL custe cerca de $100 por passageiro no início da operação e possa chegar a $50 quando o mercado estiver mais maduro e os voos passem a ser operados remotamente, sem a necessidade de um piloto a bordo. O que representa algo em torno de 1/6 do custo atual por passageiro para se usar um helicóptero atualmente.

“Se considerarmos uma distância de 30 km, um voo de helicóptero custa, em média, U$ 300 em um serviço de compartilhamento de viagem. A previsão é que um eVOLT com capacidade para quatro passageiros comandado por um piloto humano tenha um custo de U$ 100 pela mesma distância, enquanto que o mesmo eVOLT autônomo (ou seja, sem um piloto humano e com espaço para mais um passageiro pagante) possa operar por um preço final de U$ 50 dólares por pessoa, o que representa um sexto do valor de um helicóptero”, finaliza Rogério Andrade.

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‌‍Sobre a Avantto

A Avantto é líder no segmento de compartilhamento de aeronaves executivas na América Latina. Com mais de doze anos no mercado, a companhia já se tornou uma das maiores do setor na aviação privada. Com um portfólio que possui mais de 500 usuários ativos voando regularmente, faz mais de 1.400 decolagens mensais (jatos e helicópteros) e voa mais de 850.000km por ano.



Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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