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Após Lei das Ferrovias, 21 projetos são assinados e 55 estão 'na fila'

Governo federal já tem 21 contratos assinados. Novo marco legal prevê autorização para construção, em vez de concessão

R7 Planalto|Mariana Londres, do R7, em Brasília

Lei das Ferrovias foi aprovada no Congresso em 14 de dezembro último
Lei das Ferrovias foi aprovada no Congresso em 14 de dezembro último Lei das Ferrovias foi aprovada no Congresso em 14 de dezembro último

Após a aprovação da nova Lei das Ferrovias pelo Congresso, em 14 de dezembro de 2021, o Ministério da Infraestrutura já assinou 21 contratos para a construção de ferrovias no país e recebeu outras 55 solicitações, que estão sendo analisadas. A medida provisória que criou o novo marco legal ferroviário foi editada no fim de agosto do ano passado.

Com as novas obras, serão adicionados 6.839,69 km de trilhos à malha nacional, o que representa R$ 90,74 bilhões em investimentos privados, segundo a pasta. 

A grande mudança na legislação foi a adoção do modelo de outorga por autorização para a construção de novos trechos, que até agora tinham que passar pelo complexo processo de concessão à iniciativa privada. 

Secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio
Secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio Secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio

"Olhamos para o setor de transporte de forma holística e pegamos o que funciona para um setor e para outro. A autorização funcionava muito bem no setor portuário e no aéreo, mas no setor ferroviário ainda tinha o modelo de concessão. Então, se você quisesse construir uma ferrovia, não podia. O Estado precisava fazer um leilão e te dar a concessão para fazer a ferrovia, mesmo que o risco fosse todo privado. Aí trouxemos de outros setores o modelo de autorização. Se o setor privado quer construir uma rodovia para um centro industrial, por exemplo, ele pede autorização ao Estado, e, se não houver outros interessados na construção, ele ganha a autorização. Esse número de solicitados mostra como estávamos atrasados na legislação e o interesse do privado em fazer", explicou o secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, ao R7 Planalto

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Doze empresas contam com a autorização do governo federal para atuar no setor, implantando e operando com recursos próprios estradas de ferro e terminais ferroviários em vários estados.

"Identificamos a oportunidade de a iniciativa privada fazer as 'costelas' do sistema ferroviário. O governo faz a coluna vertebral, Norte-Sul, está construindo a Fiol [Ferrovia de Integração Oeste-Leste], e a gente constrói os grandes eixos, e o privado, as 'costelas'. Neste ano, estamos na parte de projetos [do novo marco], e em um ano e meio teremos obras já no canteiro. Mas os grandes projetos só em cinco, dez anos [para a construção]", conclui. 

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