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Radicalização vai isolar PT, diz governador da Bahia

Rui Costa, um dos prováveis candidatos do partido à presidência em 2022, prega pacificação do país e menos ideologia ao tratar da  realidade brasileira

R7 Planalto|Marco Antonio Araujo, do R7

Rui Costa se reelegeu governador no primeiro turno de 2018, com 75,5% dos votos
Rui Costa se reelegeu governador no primeiro turno de 2018, com 75,5% dos votos Rui Costa se reelegeu governador no primeiro turno de 2018, com 75,5% dos votos

Não será por falta de aviso que o PT vai se isolar ainda mais ao insistir no discurso de polarização com o governo Bolsonaro. E o recado, desta vez, vem de uma figura importante dentro do próprio partido: o governador da Bahia, Rui Costa, tratado internamente como um dos prováveis candidatos à presidência em 2022.

E não é fogo amigo. Em entrevista à Folha de S.Paulo, Costa faz críticas contundentes mas respeitosas aos dirigentes do campo majoritário lulista – ocupados em conduzir a militância pelos mesmos caminhos do maior erro da história da esquerda brasileira, a irresponsável aventura da candidatura do inelegível Lula, em 2018.

O governador baiano coloca-se de forma pragmática, com o respaldo de ter sido reeleito no primeiro turno do ano passado, com acachapantes 75,5% dos votos válidos. Prega “a pacificação do país, cortar a discriminação e o ódio”. E critica os chavões ideológicos, preferindo “aproximar as posições gerais do partido de desafios concretos da economia e da sociedade, da realidade brasileira”. Como exemplo, cita o Marco Legal do Saneamento, bombardeado pela bancada de oposição no Congresso.

“É evidente que precisamos usar o instrumento da parceria público-privada, do capital privado, para levar água e esgoto à população”, resume, com clareza incomum entre seus pares – estendendo o raciocínio para a área de saúde, na qual, segundo ele, a gestão privada pode ser melhor do que a pública.

Resumindo assim, Rui Costa nem parece um petista. E corre-se o risco de muitos de seus companheiros concordarem com essa avaliação. Talvez por isso mesmo o governador baiano esteja tão bem na fita.

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