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Vacina contra covid-19: quem furar fila pode ser preso

Três projetos protocolados no Senado Federal determinam a prisão, que pode chegar a 10 anos, dos infratores

R7 Planalto|Plínio Aguiar, do R7

Projeto prevê prisão para quem furar fila da vacina
Projeto prevê prisão para quem furar fila da vacina Projeto prevê prisão para quem furar fila da vacina

Três projetos de lei protocolados no Senado Federal determinam a prisão de quem furar a fila para tomar a vacina contra a covid-19. As matérias foram registradas pelos senadores Daniella Ribeiro (PP-PB), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Plínio Valério (PSDB-AM).

A Casa, que estava de recesso, retoma os trabalhos legislativos a partir de 1º de fevereiro. Não há, contudo, data para análise dos projetos que determinam a prisão dos 'fura-filas'.

A matéria de Daniella altera o Código Penal (decreto-lei 2.848, de 1940) e o PNI (Programa Nacional de Imunizações). Prevê pena de um mês a um ano contra os ‘fura-filas’. A senadora defende, ainda, que o infrator restitua o valor do imunizante ao poder público e pague multa de R$ 1,1 mil.

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Já o texto de Rodrigues altera a lei 13.979, de 2020 e tipifica o crime de ‘fraude à ordem de preferência de imunização’. Quem tentar antecipar a vacinação própria ou de outra pessoa fica sujeito a detenção de dois a seis anos, mais multa. Se o autor for servidor público, a pena pode chegar a dez anos de prisão.

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A proposta de Valério, por sua vez, também altera o Código Penal para tipificar como crime a ‘burla à ordem de vacinação’. O texto recomenda prisão de três meses a um ano, mais multa. Se o agente for autoridade ou servidor público, pena pode chegar a um ano e meio.

Reportagem do R7 aponta que ao menos 16 Estados e Distrito Federal já registraram, em somente uma semana, casos ou denúncias de pessoas que furaram a fila da vacinação contra a covid-19.

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Entre os ‘fura-filas’, estão: prefeitos, secretários ou filhos de autoridades não pertencentes a grupos prioritários que se imunizaram desde o registro da primeira pessoa vacinada no país, em 17 de janeiro, em São Paulo. Os casos são investigados pelas respectivas Promotorias.

*Com informações da Agência Senado

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