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Refletindo Sobre a Notícia
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Especialista comenta sobre buscas pelo menino Edson e alerta pais

Criança desapareceu no dia 4 de janeiro e família está desesperada por informações

Refletindo Sobre a Notícia por Ana Carolina Cury|Do R7 e Ana Carolina Cury


Um desaparecimento que causa angústia. Assim como o caso do menino Edson Davi Silva Almeida, de 6 anos, que sumiu em 4 de janeiro na Praia da Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Muitas outras crianças também enfrentam situações semelhantes. Apenas no Brasil, a cada 15 minutos, um episódio de desaparecimento envolve uma criança ou adolescente. Segundo informações da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), em média, 15 brasileiros perdem a vida todos os dias por afogamento, e quatro dessas vítimas são crianças.

Buscas por Edson Davi, de 6 anos, entram no sétimo dia
Buscas por Edson Davi, de 6 anos, entram no sétimo dia Reprodução

As buscas entraram no sétimo dia nesta quinta-feira, e a principal suspeita das autoridades é de afogamento. Algumas testemunhas afirmaram ter visto Édson Davi entrando pelo menos duas vezes no mar sozinho. O porta-voz do Corpo de Bombeiros, major Fábio Contreiras, afirmou que há "mais de 40 bombeiros militares empenhados no trabalho de busca, tanto no mar quanto em terra e no ar".

Apelo às famílias

O sofrimento dos familiares diante do desaparecimento de crianças é devastador. Infelizmente, é uma situação recorrente que frequenta os noticiários diariamente. Praias lotadas, como tem ocorrido neste verão, representam cenários que complicam ainda mais a localização das crianças devido à aglomeração de pessoas, barracas e guarda-sóis. Por isso, a atenção redobrada é fundamental.

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Por isso, para evitar perder as crianças em ambientes como esse, a médica pediatra Daniela Piotto faz um apelo. "Um segundo de distração e a criança pode desaparecer porque ela normalmente é atraída pela areia, pela água, e não tem a mínima noção da profundidade, além de correr risco de quedas e sequestros. Então, é fundamental a presença de um adulto".

Daniela reforça que é essencial orientar os pequenos sobre como agir em situações de risco. "É preciso explicar a eles o que fazer em caso de mar agitado, presença de bandeiras vermelhas e o que fazer caso não localizem os pais ou o adulto responsável. Mas reafirmo que os pais não devem deixar a criança ir para o mar ou para a piscina sem supervisão, mesmo com boias ou se souber nadar".

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Outras dicas para os responsáveis incluem colocar uma pulseira de identificação com os nomes dos pais e telefone de contato, facilitando a localização dos adultos.

"E, ao avistar uma criança desaparecida, bater palmas pode facilitar a localização dos pais, além de comunicar o guarda-vidas ou ligar para os Bombeiros. Ressalto a importância de garantir que os pequenos estejam sempre sob a supervisão de um adulto, mantendo uma proximidade de um braço. Não devemos confiar na responsabilidade de outra criança ou adolescente para cuidar delas. No mar, a correnteza pode dificultar até mesmo para um adulto bem treinado", completa a médica pediatra.

A prevenção é e sempre será a melhor alternativa para proteger e salvar as crianças.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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