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O tacacá que adormece a língua é apenas um detalhe

Uma viagem de 3 horas e 30 minutos até o Norte do país para experiências incríveis

Todos os Blogs|Rafa FerrazOpens in new window

Amazônia na Cuia Arquivo pessoal

“Por que guardar tanto rancor assim no coração?”. Durante anos, Joelma tem ecoado essa frase pelas cidades do país. Uma, em específico, é bem especial. Belém, do Pará, tem seus charmes e encantos. Pena que demorei tanto pra conhecer esse cantinho especial do Brasil e que tem tanta característica marcada na culinária e nas pessoas.

Hoje, seis da noite, estava cabisbaixo por conta de uma semana pesada. Resolvi pegar um voo que sairia às 23 da noite de Guarulhos. Pensei várias vezes em desistir, mas só imaginava no êxtase que podia sentir horas depois. No aeroporto deu tudo certo. O voo tranquilo e com pouca turbulência já dava as boas-vindas.

A tripulação do voo foi especial, desde os comandantes até os tripulantes. A chefe dos comissários já tinha dado o primeiro endereço. Uma parada obrigatória nova na cidade: Amazônia na Cuia. Achei sensacional. É um local pra turistas experimentarem os pratos típicos do estado do Pará.

É como se fosse um “poke paraense”. Comemos alguns pratos como: tacacá, tucupi e açaí com peixe e batata frita. A explosão de sabores veio acompanhada de um chope da região e ao som de Joelma, que ecoava pelas pequenas caixas de som do restaurante. Foi tiro certo. Enquanto provava os pratos, passa pela porta uma pessoa especial.


Açaí com peixe frito Arquivo pessoal

Era uma de minhas primas, chamada Eva. A mulher que leva um dos primeiros nomes do mundo veio morar no Pará em fevereiro deste ano, pra trabalhar numa empresa de extração de minério. Eva tem sentido a diferença cultural, mas tem aproveitado as diversas festas e encontros com pessoas de todo o país.

Caranguejo Arquivo pessoal

Ali, naquela mesa de madeira, solto que estou com vontade de comer caranguejo. Ela comenta que o caranguejo do Pará é diferente, robusto e com temperos mais fortes. Eva então afirma que pode nos levar a dois lugares: o gourmet e o raiz. Escolhemos a segunda opção.


Pouco tempo depois lá estávamos. Um local simples e aconchegante. Nos deliciamos de dez unidades grandes de caranguejo. Foi a escolha certa. No fim do dia, fomos até a estação das docas. Um local que impressiona pela organização, limpeza e beleza. Não necessariamente nessa ordem. Neste cartão postal de Belém, tomamos sorvete local, com sabores da Amazônia, e, por fim, nos sentamos para assistir ao pôr do sol.

Com aquele local alaranjado, esqueci até de responder à pergunta feita no início desse texto. De fato, são compromissos assim que nos fazem esquecer de rancores e tristezas do coração. Com toda a certeza, voltarei para Belém.

Os textos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião do Grupo Record.

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