Comércio prevê movimentar R$ 8,44 bi em vendas para o Dia das Crianças
A educadora financeira Aline Soaper dá dicas de como economizar na hora de presentear os pequenos
Renda Extra|Do R7
![Movimentação no comércio na véspera do Dia das Crianças](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/VEJYYM2KBRMVLLEKS7EXVBTZVY.jpg?auth=70fcd6d559be35d7d83e6400c4d7d4281a823ba9d903fff1d7d69a9c790e14f0&width=1000&height=667)
Uma projeção da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) estima que as vendas do comércio para o Dia das Crianças devem somar R$ 8,44 bilhões neste ano, uma alta de 1,2% em relação ao desempenho do ano passado, já descontada a inflação do período.
O Dia das Crianças é considerado o terceiro evento mais relevante do calendário do varejo nacional, perdendo apenas para o Natal e para o Dia das Mães em volume de vendas, segundo a confederação.
Para quem deseja economizar, sem deixar a tradição de lado, a educadora financeira e fundadora do Instituto Soaper, Aline Soaper, dá algumas dicas.
Segundo ela, quem não quer deixar de presentear os filhos e sobrinhos com os tradicionais brinquedos precisa definir um valor fixo a ser gasto com esses mimos.
"Esse valor precisa ser definido com base na realidade de cada família e dividido pela quantidade de crianças que serão presenteadas. Além disso, é fundamental evitar os parcelamentos, porque, apesar das parcelas serem pequenas, elas podem se acumular com outras que já foram feitas anteriormente”, explica Aline.
Outra dica da educadora financeira é pesquisar e usar a criatividade na hora das compras. “Para quem está com um orçamento apertado, trocar as marcas mais famosas por outras que estão chegando ao mercado, com preços mais acessíveis, é uma boa forma de economizar sem deixar de presentear”, aconselha a educadora financeira.
E se os brinquedos estão fora do orçamento, Aline Soaper indica opções feitas em casa, como forma de manter a tradição nesse período sem gastar muito.
Consumidores
Segundo pesquisa da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) e do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), em parceria com a Offerwise, em média, os consumidores pretendem comprar 2,3 presentes e gastar cerca de R$ 343.
O valor é 41% maior do que os R$ 242 gastos em 2022. Os principais motivos para gastar mais são: comprar um presente melhor (39%); comprar mais presentes (38%); e aumento do preço dos produtos (37%).
Enquanto os que pretendem gastar menos justificam isso pelo orçamento apertado (27%), outras alegam prioridades de compra (20%), pagar dívidas em atraso (20%) e economizar (18%).
“O importante é celebrar a data com união da família e a consciência financeira”, aconselha Aline.