Deflação apurada em julho foi a 15ª desde 1980, mostra IBGE
No período de 511 meses, a inflação oficial teve variação positiva 495 vezes e estabilidade apenas em junho de 2010
Renda Extra|Do R7
![Brasil registrou deflação de 0,65% em julho](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/AYUR4EHC2NITNA5RFU26MZWETA.jpg?auth=e396974625bf0b34ac86359bdbb355fe9367cc9f1db714bc9086d50f4a818a47&width=677&height=369)
A deflação de 0,65% apurada no mês de julho foi a maior da série do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), iniciada em janeiro de 1980, e representa apenas o 15º resultado negativo do índice no período de 511 meses, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Desde 1980, houve ainda apenas uma estabilidade do indicador, em junho de 2010. Nos demais 495 meses, as variações apresentadas pela inflação oficial ficam entre 0,01% (registradas em maio de 2000, julho de 2010, julho de 2014 e junho de 2019) e 82,39% (apurada em março de 1990).
Com a deflação guiada pela redução dos preços dos combustíveis (-14,15%) e das tarifas de energia elétrica (-5,78%), o IPCA registra alta de 10,07% no acumulado dos últimos 12 meses, valor ainda acima do dobro do teto da meta do governo para o período, de 3,5%, com tolerância de 1,5 ponto percentual (de 2% a 5%). No ano, o índice soma alta de 4,77%.
A maior queda de preços da história ocorre em meio à redução das alíquota do ICMS sobre gasolina e energia elétrica nos estados e ao corte do PIS/Cofins sobre a gasolina e o etanol até o fim deste ano. Na avaliação das instituições financeiras, o alívio deve ser sentido pelas famílias até o fim de 2022.
A maior queda do IPCA de julho foi o tomate, que caiu em um mês 23,68%. Já nos últimos 12 meses, ele subiu 7,45%
A maior queda do IPCA de julho foi o tomate, que caiu em um mês 23,68%. Já nos últimos 12 meses, ele subiu 7,45%