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Após 100 anos de extinção, 1º filhote de anta nasce em floresta do Rio

Animal foi localizado em reserva na Mata Atlântica; segundo pesquisador do IFRJ, Maron Galliez, antas ajudam na manutenção das área verdes 

Rio de Janeiro|Ludmila Gomes, do R7*

Primeira anta nasceu no RJ após mais de 100 anos de extinção
Primeira anta nasceu no RJ após mais de 100 anos de extinção Primeira anta nasceu no RJ após mais de 100 anos de extinção

Foi registrado, na segunda-feira (2), o primeiro filhote de anta nascido no Rio de Janeiro após 100 de extinção em florestas do Estado. O animal estava localizado na Regua (Reserva Ecológica de Guapiaçu), que fica em Cachoeiras de Macacu, interior do Rio.

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O filhote é monitorado pela equipe do projeto Refauna, que reintroduz populações de espécies extintas em locais da Mata Atlântica no Rio. De acordo com pesquisadores, o animal é resultado do cruzamento de antas que começaram a ser recolocadas em 2017 na Reserva de Guapiaçu.

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Um dos coordenadores do projeto, Marcelo Rheingantz, explicou que desde de 2012, a equipe planejava a reintrodução dos animais no habitat em que costumavam existir naturalmente há mais de 1 século. ‘’Depois de muito trabalho, empenho e torcida, toda a equipe está muito feliz com essa notícia”, afirmou Marcelo.

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A importância das antas nas florestas 

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O pesquisador do IFRJ (Instituto Federal do Rio de Janeiro), Maron Galliez, responsável pela reintrodução da anta, destacou que esses animais são importantes para a manutenção das área verdes nas florestas do Estado.

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“Na Mata Atlântica, elas podem ser consideradas como engenheiras da floresta, uma vez que, por meio da dispersão das sementes dos frutos que consomem, elas ajudam a construir mais áreas com espécies vegetais nativas”, afirmou Maron.

*Estagiária do R7 sob supervisão de PH Rosa

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