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Caso Marielle: PF abre investigação sobre depoimento de porteiro

Inquérito vai apurar se houve crime por parte do profissional que ligou presidente Jair Bolsanaro aos acusados de participação no assassinato

Rio de Janeiro|Bruna Oliveira, do R7

Polícia ainda investiga quem são os mandantes do crime
Polícia ainda investiga quem são os mandantes do crime Polícia ainda investiga quem são os mandantes do crime

A Polícia Federal abriu uma investigação para apurar o depoimento do porteiro do condomínio Vivendas da Barra, na zona oeste do Rio de Janeiro, sobre os acusados de participação na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, no dia 14 de março de 2018.

Em 5 pontos, os fatos e as lacunas do caso Marielle

De acordo com o MPF (Ministério Público Federal), o objetivo do inquérito é analisar se houve a prática dos crimes de obstrução de Justiça, falso testemunho e denunciação caluniosa no depoimento dado à Polícia Civil, no qual o porteiro afirma que a autorização para Élcio de Queiroz, suspeito de dirigir o veículo usado no crime, entrar no condomínio partiu da casa onde morava o presidente Jair Bolsonaro.

O condomínio citado é o mesmo onde vivia outro acusado dos assassinatos: Ronnie Lessa, apontado pela polícia como autor dos disparos.

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O Gaeco (Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado), do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro), analisou as gravações na portaria e apreendeu a planilha do controle de acesso ao condomínio. A perícia descartou a versão do porteiro e confirmou que foi Ronnie quem autorizou a entrada do comparsa no local, momentos antes do crime.

Bolsonaro ainda afirmou que naquela data estava em Brasília, atuando como deputado federal.

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Inquérito

O pedido de abertura de inquérito por parte do MPF é consequência do encaminhamento feito pelo procurador-geral da República, Augusto Aras, no último dia 30, assinado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, à PR/RJ (Procuradoria da República no Rio de Janeiro) em razão da ausência de possíveis investigados com foro por prerrogativa de função no STF (Supremo Tribunal Federal).

A PR/RJ só manifestará de forma conclusiva sobre os fatos após a conclusão das investigações. O inquérito vai tramitar sob sigilo.

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