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CineCarioca José Wilker deve ser inaugurado no 1º semestre de 2024

A estrutura terá duas salas de exibição para 66 espectadores cada uma, incluindo pessoas com deficiência

Rio de Janeiro|Da Agência Brasil


CineCarioca José Wilker
terá duas salas de exibição
CineCarioca José Wilker terá duas salas de exibição

Laranjeiras, na zona sul da capital fluminense, vai ganhar um cinema de rua, batizado em homenagem ao ator José Wilker (1944-2014). O nome foi uma escolha da RioFilme — órgão que integra a Secretaria Municipal de Cultura — para o novo CineCarioca José Wilker, que terá duas salas de exibição, para 66 espectadores cada uma, incluindo PCDs (pessoas com deficiência).

O equipamento está sendo construído no sexto edifício do Casas Casadas, conjunto arquitetônico que, hoje, abriga a RioFilme, além de um centro de estudos e pesquisas da PUC-Rio, e, em breve, receberá um ponto da Universidade de Oxford, da Inglaterra.

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Nesta terça-feira (19), o secretário municipal de Cultura, Marcelo Calero, conduziu uma visita guiada pela obra, ao lado do diretor-presidente da RioFilme, Eduardo Figueira, e da filha de Wilker, Mariana de Vielmond. O evento reuniu jornalistas e representantes do setor audiovisual, entre exibidores, distribuidores e produtores. A inauguração do espaço deve acontecer em até seis meses, segundo a prefeitura.

Uma das metas da RioFilme é investir no fortalecimento do circuito de cinemas de rua na cidade, por isso a chegada do novo equipamento, que vai ampliar, dessa forma, a rede CineCarioca, que já conta com uma sala no Morro do Alemão.

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“Entre algumas ações para fomentar o cinema de rua, não podíamos descuidar de um patrimônio que já é da prefeitura. Não adianta a gente só investir em reabrir o cinema de rua da Penha, a Cinemateca do MAM (Museu de Arte Moderna), o Ponto Cine de Guadalupe e os de Botafogo, deixando de lado um cinema nosso”, disse, em nota, Marcelo Calero.

O projeto prevê um espaço totalmente novo e modernizado, com investimentos na troca de toda a parte elétrica, hidráulica, em serviços de climatização e acústica, na instalação de sistema de prevenção de incêndio, na modernização tecnológica, em adequações de acessibilidade, com instalação de rede wi-fi, e na reforma e construção de instalações sanitárias, entre outras melhorias, como bilhetagem e totem eletrônico, iluminação externa e reforma do jardim e da fachada. Tudo foi feito com recursos da Lei Paulo Gustavo, do governo federal.

“Eu lembro com muita emoção da época que meu pai trabalhou aqui na RioFilme, porque era algo que ele fazia com muita dedicação. Ele acreditava muito no poder de transformação da empresa dentro do Cinema Nacional. Então eu recebi com essa mesma emoção a notícia que a Secretaria de Cultura do município estava criando o CineCarioca José Wilker dentro da RioFilme, que eu entendo que é a casa dele, entendo que ele continua aqui nessa casa e ele vai então continuar fazendo o cinema acontecer, que era uma coisa tão dele, tão característica dele”, comentou Mariana de Vielmond.

A área total do equipamento é de 897,12 m², que serão divididos entre as salas de cinema e outros espaços de convivência e de ampla programação cultural, com previsão de funcionamento 361 dias por ano, de acordo com o edital.

Casas Casadas

As Casas Casadas foram construídas entre 1874 e 1880 e tombadas em 1979 pelo Inepac (Instituto Estadual do Patrimônio Cultural) e, posteriormente, pelo IRPH (Instituto Rio Patrimônio da Humanidade). O espaço é uma das construções mais representativas e originais da cidade, sendo o único remanescente do tipo de residência multifamiliar, que antecede os edifícios residenciais atuais.

Foi adquirido em dezembro de 1994 pela Prefeitura do Rio, que promoveu sua restauração, concluída em 2004, quando passou a abrigar a sede da RioFilme, empresa criada em 1992 pelo poder municipal. À época, o diretor-presidente era o ator José Wilker, um dos mentores da iniciativa para que o espaço fosse recuperado e entregue à população, como sede da empresa. Wilker presidiu a RioFilme por cinco anos, entre 2003 e 2008.

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