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Dodge denuncia Domingos Brazão, conselheiro do TCE, no caso Marielle

Segundo a chefe da PGR, foi averiguado um esforço nas investigações em âmbito estadual para que "passassem longe dos reais autores do crime"

Rio de Janeiro|Do R7

A procuradora-geral da República, Raquel Dodge
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge A procuradora-geral da República, Raquel Dodge

Em seu adeus à Procuradoria-Geral da República, Raquel Dodge anunciou nesta terça (17) que protocolou uma denúncia envolvendo o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL), além de ter aberto um novo inquérito referente ao caso, ocorrido em março de 2018.

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Segundo a chefe da PGR, foi averiguado um esforço nas investigações em âmbito estadual para que "passassem longe dos reais autores do crime". Um dos denunciados é Domingos Brazão, conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Rio.

Raquel acusa Brazão e outros investigados por supostamente desviarem a investigação para não se desvelar organização criminosa e por inserção de declarações falsas em depoimento oficial.

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Além do conselheiro, também foi denunciado um de seus funcionários, Gilberto Ribeiro da Costa, o PM Rodrigo Ferreira, a advogada Camila Nogueira e o delegado da PF, Hélio Khristian.

“O modo como foram engendrados depoimentos que conduziram a Polícia Civil, a um certo tempo, a indicar que os autores eram pessoas que não tinham participado da atuação. O inquérito inicial apontou para receptores que não eram os verdadeiros. Estou pedindo o deslocamento de competência para que haja uma investigação para se chegar aos mandantes”, diz.

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Segundo Raquel Dodge, Domingos Brazão valeu-se do cargo e da estrutura do gabinete no TCE-RJ, acionou um dos servidores – um agente da PF aposentado – que exercia cargo no gabinete para engendrar simulação para conseguir desvirtuar a investigação, com ajuda do delegado da Polícia Federal Helio Khristian.

Além de apresentar a denúncia, e abrir novo inquérito, Raquel também pediu a federalização da investigação sobre os mandantes do duplo homicídio.

“Há inércia e dificuldade de investigar e identificar os mandantes, elucidando esta parte da trama criminosa”, justificou.

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