Duas pessoas foram mortas e outras três ficaram feridas na manhã desta terça-feira (22) durante uma operação da Polícia Civil, em cinco regiões do Rio de Janeiro. A ação prendeu 19 suspeitos de integrar uma organização criminosa que organizava uma invasão ao estádio do Maracanã nesta quarta-feira (23), na partida entre Flamengo e Grêmio pela Libertadores.
Um homem de 30 anos deu entrada no Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, zona norte do Rio, com ferimentos de bala, enquanto outra vítima, não identificada, foi levada ao Hospital Federal de Bonsucesso, também na zona norte. Ambos morreram nas unidades de saúde.
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Dois feridos em confrontos durante a operação foram encaminhados ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no centro da cidade, e apresentam estado de saúde estável. Uma terceira vítima, atingida por estilhaços de vidro dentro de um ônibus, no Jacarezinho, zona norte do Rio, foi socorrida por populares.
A Polícia Civil não informou em quais localidades os tiroteios, que vitimaram ao menos cinco pessoas, ocorreram.
Dos 27 mandados de prisão expedidos pelo Juizado Especial do Torcedor e Grandes Eventos, 19 foram cumpridos. Outros 89 mandados de intimação também foram expedidos pela Justiça do Rio.
De acordo com as investigações comandadas pela 18ª DP (Praça da Bandeira), a quadrilha planejava a invasão pelas redes sociais. No grupo, os integrantes especulavam sobre “matar policiais, roubar transeuntes, causar danos generalizados, além de constranger os torcedores do Grêmio”.
Ouça as conversas do grupo:
As investigações da Polícia Civil tentam impedir episódios semelhantes ao da final da Copa Sul Americana, entre Flamengo e Independiente, em 2017, no qual centenas de pessoas invadiram o Maracanã, causando pisoteamentos e ferindo torcedores.
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Para evitar um incidente como o de 2017, o Flamengo e as esquipes de segurança e de trânsito do Rio montaram um planejamento especial para a semifinal da Libertadores. Bloqueios serão montados no entorno do Maracanã a partir das 18h de quarta, sendo permitido apenas o acesso de pessoas com ingresso para a partida.
Em nota, a Polícia Civil estima que haja, em média, um agente público de segurança ou trânsito para cada 56 torcedores na operação para a semifinal.
*Estagiário do R7, sob supervisão de Bruna Oliveira