Integrantes da quadrilha que clonava cartões de créditos no Estado do Rio de janeiro estão em liberdade desde a manhã desta sexta-feira (21) no Rio. A Justiça autorizou na quinta-feira (21) a libertação dos dez integrantes do grupo, que foi o primeiro a fraudar chips dos cartões no mundo. Eles estavam presos desde o dia 11 de novembro, no complexo penitenciário de Gericinó, zona oeste do Rio.
O juiz Roberto Câmara Brandão, da 31ª Vara Criminal, determinou que os réus respondam em liberdade por não terem cometidos crimes violentos e não oferecem risco ao processo judicial.
Na quarta-feira (19), o MPRJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) denunciou os 19 integrantes da quadrilha. O MP também pediu a prisão preventiva de oitos dos 19 denunciados, inclusive os irmãos André Alves da Silva, que está foragido, e Bruno Alves da Silva. Todos os denunciados responderão por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, furto mediante fraude, falsificação de documentos e estelionato.
O grupo agia no Aeroporto Internacional Tom Jobim, o Galeão, na Ilha do Governador, zona norte do Rio, e utilizavam o sinal de bluetooth para coletar dados dos usuários e fraudar os cartões de crédito. Segundo a polícia, a quadrilha foi a primeira a fraudar chips de cartões de crédito no mundo.