Jovem de 19 anos baleado no Rio ficará com projétil alojado na cabeça, segundo mãe

A mãe do jovem de 19 anos baleado na comunidade Bateau Mouche, na praça Seca, na zona oeste do Rio de Janeiro, na madrugada do último sábado (24), afirmou que, segundo os médicos responsáveis pelo menino, o projétil que acertou sua cabeça não poderá ser retirado.

O rapaz foi atingido por uma bala perdida durante um tiroteio entre policiais militares e criminosos na comunidade. A mãe do jovem afirmou que ele estava sentado com amigos no portão de casa quando foi ferido.

"Eu fiquei muito desnorteada, gritava pela rua pedindo ajuda, achando que ele estava morto", disse.

A vítima foi socorrida por familiares e vizinhos e levada até a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Taquara. De lá, foi transferida para o Hospital Municipal Miguel Couto, no Leblon, na zona sul, onde segue internada em estado estável.

A PM declarou que a troca de tiros foi iniciada após uma base do 18º BPM (Jacarepaguá) ser atacada por homens armados, que também teriam arremessado coquetéis molotov, paus e pedras na sede.

Os moradores da comunidade, no entanto, afirmaram que foram até o batalhão apenas depois que o menino foi baleado, para protestar e pedir justiça por ele, segundo informações da Record TV Rio. De acordo com essa versão, o jovem foi atingido por policiais que chegaram atirando no local.

A Polícia Militar informou que o policiamento na região do Bateau Mouche foi intensificado pelo batalhão de Polícia de Choque. Além disso, a corporação disse que a corregedoria da PM acompanha o caso.

* Estagiário do R7, sob supervisão de Odair Braz Jr