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Médico preso por abusar de paciente em exame já era alvo de outra investigação no Rio

A vítima disse ter procurado a clínica para fazer uma mamografia e que o radiologista ofereceu um exame ginecológico gratuito

Rio de Janeiro|Do R7, com Record TV Rio


Médico foi preso em flagrante por violação sexual mediante fraude
Médico foi preso em flagrante por violação sexual mediante fraude

O médico radiologista Martinho Gomes de Souza Neto, de 35 anos, preso nesta quinta-feira (2) em Copacabana, na zona sul do Rio, por suspeita de ter abusado de uma paciente durante um exame, já era investigado por outro caso semelhante, de acordo com a polícia.

A vítima contou, em depoimento, que fazia um exame de mamografia em uma clínica quando o radiologista lhe ofereceu um exame ginecológico gratuito. Durante o procedimento, o médico não usou luvas e pediu que a própria mulher tocasse nas partes íntimas.

Desconfiada da situação, ela procurou as recepcionistas e conversou com o amigo que a aguardava do lado de fora. A Polícia Militar foi acionada, e todos foram levados para a 12ª DP (Copacabana). 

Na delegacia, os agentes pesquisaram o histórico do médico e encontraram outra denúncia semelhante. 

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"Constatamos que ele tem um caso muito parecido. Tem um inquérito policial em andamento, de 2020, na Deam [Delegacia de Atendimento à Mulher], com modo de atuação muito parecido. Isso foi um fator decisivo para o delegado [de plantão] prendê-lo em flagrante", disse o titular da delegacia, André Leiras.

Outro ponto citado pelo delegado foi que uma recepcionista também estranhou a demora do exame e tentou entrar na sala, mas o acesso à porta havia sido travado com uma cadeira.

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Segundo a paciente, o médico também tentou convencê-la a não levar o caso para a polícia. 

A ocorrência foi registrada como violação sexual mediante fraude. O crime é inafiançável e tem pena prevista de dois a seis anos de reclusão.

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O médico foi encaminhado para a cadeia de Benfica, na zona norte do Rio, onde vai passar por audiência de custódia. A Polícia Civil já pediu à Justiça a prisão preventiva (sem prazo) dele. 

O Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio) disse ter tomado conhecimento do caso pela imprensa e que está apurando os fatos. 

A defesa do suspeito ainda não foi localizada pelo R7

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