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Ministério Público Federal denuncia Sérgio Cabral pela 22ª vez

Além de Cabral, outras 12 pessoas também foram denunciadas, entre elas o o ex-presidente da Fecomércio-RJ, Orlando Diniz

Rio de Janeiro|Juliana Valente, do R7

O ex-governador Sérgio Cabral foi alvo de mais uma denúncia do MPF (Ministério Público Federal). Este é 22º processo contra Cabral, resultado da Operação Jabuti, deflagrada em fevereiro. Ele foi denunciado por cinco crimes de corrupção passiva e dois de lavagem de ativos. Além dele, também foram denunciados o ex-presidente da Fecomércio-RJ (Federação do Comércio do Estado do Rio de Janeiro), Orlando Diniz, e outras 11 pessoas.

Preso preventivamente pela PF (Polícia Federal) no dia 23 de fevereiro, Diniz foi denunciado por cinco crimes de corrupção ativa, dois de lavagem de dinheiro e crime de organização criminosa. De acordo com o MPF, o empresário teria sido responsável pelo desvio de, pelo menos, R$ 10 milhões dos cofres públicos. Ainda segundo o órgão, há indícios de que o ex-presidente da Fecomércio-RJ desviava recursos públicos federais do orçamento do Sesc e do Senac. 

Na denúncia os procuradores afirmam que "não por acaso ele é vizinho do ex-governador no luxuoso prédio do Leblon, na rua Aristides Espíndola, e no conhecido condomínio Portobello, em Mangaratiba, apesar de ter negado essa relação estreita e até mesmo a relação de vizinhança em seu interrogatório prestado perante a autoridade policial".

Além disso, o MPF afirma ainda que, a pedido de Cabral, Diniz contratou diversos funcionários “fantasmas”, em um esquema que movimentou quase R$ 6 milhões. Entre os contratados estariam parentes de operadores do ex-governador.

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“Os elementos colhidos já apontam para a conclusão de que Sérgio Cabral, no exercício do seu mandato como governador ou a pretexto de exercê-lo, solicitou e aceitou vantagens indevidas para si e para outrem, para exercer o seu cargo com especial atenção para os interesses privados do presidente da Fecomércio. Orlando Diniz, por sua vez, ofereceu vantagens indevidas para determinar o referido agente público à prática de atos de ofício, legítimos ou não”, pontuam os procuradores da Força-Tarefa.

O R7 tenta contato com a defesa de Sérgio Cabral. 

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