O garçom Júlio Quintanilha, xingado por uma mulher em um quiosque da praia do Leblon, na zona sul do Rio, acredita ter sido vítima de racismo.
Em entrevista à Record TV Rio, ele afirmou que o objetivo era denunciar as agressões sofridas e que não esperava que o caso tomasse grandes repercussões. A agressora já havia feito ataques racistas em outro estabelecimento em Ipanema após ser impedida de furtar uma garrafa.
“Na segunda vez, resolvi registrar para minha própria segurança. Numa sociedade racista, ela se sentiu à vontade de fazer os ataques.”, contou.
Nas imagens, a mulher afirma que o pai dela é juiz e que vai “processar todo mundo”. No entanto, o homem desmentiu essa informação e já pediu desculpas ao dono do estabelecimento. Ele declarou que a filha é dependente alcoólica.
Com a repercussão, Júlio descobriu o nome da mulher e denunciou o caso à polícia. “A ignorância a gente conscientiza. Agora, discurso racista a gente tem que neutralizar”, afirmou.
*Estagiária do R7, sob supervisão de PH Rosa