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Perícia apura se tiros de torre da polícia mataram moradores no Rio

Dois homens foram baleados em Manguinhos quando não havia operação, e moradores acusam agentes da Cidade da Polícia de atirarem na comunidade

Rio de Janeiro|PH Rosa, do R7

Tiros teriam partido de torre (em destaque) da Polícia
Tiros teriam partido de torre (em destaque) da Polícia Tiros teriam partido de torre (em destaque) da Polícia

As mortes de dois homens na comunidade de Manguinhos, zona norte, em momentos diferentes no final de janeiro, provocou protestos de moradores, que afirmaram que os disparos que mataram as vítimas foram feitos de uma torre da Cidade da Polícia, que fica próxima à favela. O caso começou a ser investigado pela DH (Delegacia de Homicídios da Capital), que abriu um inquérito para apurar as circunstâncias das mortes de Rômulo Oliveira da Silva e Carlos Eduardo dos Santos Lontra.

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De acordo com a Polícia Civil, uma nova perícia será realizada nesta segunda-feira (18), com acompanhamento do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Defensoria Pública Estadual, na torre e no local onde os mortos foram encontrados.

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Na semana passada, um promotor do MP também acompanhou uma perícia realizada na torre de onde os tiros teriam partido, segundo moradores, mas ele não quis falar sobre a ação enquanto o laudo não for concluído.

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No final do mês passado, um grupo fez um protesto na porta da Cidade da Polícia, logo após a morte de Rômulo, que trabalhava como porteiro na FioCruz (Fundação Oswaldo Cruz).

Segundo manifestantes, a vítima estava voltando do trabalho quando foi baleada e não havia tiroteio nem operações na comunidade.

Quando os dois homens foram baleados, a Polícia Civil informou que não autorizou nenhuma ação de atirador de elite na torre da Cidade da Polícia.

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