Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Pezão se reúne com BNDES para discutir venda da Cedae nesta segunda (24)

Compra da empresa poderá injetar até R$ 3 bilhões no caixa fluminense

Rio de Janeiro|Do R7

Trabalhadores da Cedae convocam protesto em frente ao BNDES
Trabalhadores da Cedae convocam protesto em frente ao BNDES Trabalhadores da Cedae convocam protesto em frente ao BNDES

O governador do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB), deixou a licença médica para se reunir nesta segunda-feira (24), com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, e com o presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Paulo Rabello de Castro. O encontro vai tratar dos últimos detalhes da venda da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro), aprovada em fevereiro pela Assembleia Legislativa do Estado. A privatização da Companhia era uma das contrapartidas exigidas pelo Governo Federal para aprovação do plano de recuperação fiscal do Rio.

Na semana passada, a União autorizou o BNDES a comprar a Cedae para depois revendê-la. O plano de recuperação já previa que o Rio poderia antecipar até R$ 3,5 bilhões em empréstimos, com o compromisso de quitar esses financiamentos posteriormente com os recursos obtidos com a venda da empresa. Porém, com a nova hipótese analisada, o valor integral da venda da Cedae seria imediatamente injetado nos cofres fluminenses.

A reunião acontece às 11h, na sede do BNDES, no Centro do Rio. Contrários a privatização, trabalhadores da Companhia convocaram uma manifestação em frente ao local, em uma tentativa de pressionar as autoridades e reverter a venda da Cedae. A partir das primeiras discussões sobre a venda na Alerj, o grupo tentou, sem sucesso, barrar a proposta.

Desde o final do ano passado, a crise financeira enfrentada pelo governo estadual se agravou prejudicando e até paralisando serviços públicos, além do atraso no pagamento dos salário aos funcionários do Estado. Cerca de 207 mil servidores, ativos e aposentados, ainda não receberam integralmente o pagamento de maio. Sem dinheiro em caixa, Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica) atravessam uma das piores crises de sua história.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.