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Professores da Uerj deliberam greve a partir de agosto

A categoria exige a regularização dos pagamentos e soluções para crise da universidade

Rio de Janeiro|Do R7

Professores deliberaram greve após assembleia realizada nesta quinta (06)
Professores deliberaram greve após assembleia realizada nesta quinta (06) Professores deliberaram greve após assembleia realizada nesta quinta (06)

Os professores da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) deliberaram em assembleia realizada nesta quinta-feira (06) o início da greve da categoria a partir do dia 1º de agosto. A categoria reivindica a regularização de salários, bolsas e o custeio da universidade. Os docentes também questionam o posicionamento da reitoria, que teria declarado que a instituição teria apresentado melhoras em seu quadro ao longo deste semestre.

Na tarde desta quarta a reitoria da Uerj, juntamente, com os representantes da Uezo (Centro Universitário Estadual da Zona Oeste) e Uenf (Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro) divulgou uma carta direcionada ao secretário de ciência, tecnologia e desenvolvimento social, Pedro Fernandes, em que era declarado a impossibilidade de as universidades reiniciarem as atividades no próximo semestre. A carta também pede que os servidores de educação submetidos à SECTDS (Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Social) tenham seu calendário de pagamento equiparado aos trabalhadores da pasta de educação.

A Uerj vive a sua crise mais grave, a universidade deve cerca de R$536 milhões, aos quais aproximadamente R$288 milhões foram pagos. A instituição convive com o maior índice de evasão de alunos já registrado em sua história, além de ter serviços básicos comprometidos, como a ausência do restaurante universitário, que devido a falta de pagamento da terceirizada encontra-se de portas fechadas.

Os servidores técnico-administrativos da universidade também estão paralisados desde janeiro deste ano, devido à falta de pagamento de seus salários. Setores como secretarias e departamentos administrativos funcionam atualmente em esquema de escala e sem o efetivo usual.

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Procurado, o secretário de ciência, tecnologia e desenvolvimento social, Pedro Fernandes, informou que "entende e se solidariza com o pleito dos funcionários da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e que é inaceitável que o tratamento dado aos professores da Secretaria de Estado de Educação seja diferente dos profissionais das universidades vinculadas à SECTDS".

Assista ao link do RJ no Ar

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