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Polícia prende integrante do grupo de milicianos de Orlando Curicica

Renatinho Problema, como é conhecido, foi detido em Guapimirim, na Baixada Fluminense. A informação foi confirmada pela 82ª DP, de Maricá

Rio de Janeiro|Rayssa Motta, do R7*

Curicica foi ligado ao caso Marielle por testemunha
Curicica foi ligado ao caso Marielle por testemunha Curicica foi ligado ao caso Marielle por testemunha

A Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu, na manhã desta terça-feira (18), um integrante do grupo de milicianos chefiado pelo ex-PM Orlando Oliveira de Araújo, o Orlando Curicica. A informação foi confirmada pela delegada Carla Tavares, da 82ª DP (Maricá). Outras duas pessoas foram presas na mesma ação.

Inicialmente, a Polícia Civil havia informado que o suposto miliciano era um ex-policial militar. A informação foi corrigida pela assessoria do órgão às 12h18.

Conhecido como Renatinho Problema, o suspeito tem dois mandados de prisão expedidos, por homicídio e porte ilegal de arma. Apesar das denúncias, o preso negou qualquer participação nos crimes ou na mílícia. Em entrevista a RecordTV Rio, a delegada contou que Renatinho afirmou que era apenas motorista de Orlando.

O preso está sendo levado para prestar depoimento na DH-Capital (Delegacia de Homicídios da Capital).

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Curirica foi envolvido na morte da vereadora por uma testemunha, que não teve a identidade divulgada. Ela contou que o ex-PM e o vereador Marcello Siciliano (PHS) se encontraram algumas vezes para tratar da atuação de Marielle na zona oeste cidade, área com forte presença de milícias e de grande interesse eleitoral. Ambos negam as acusações.

Leia também: “A família da Marielle merece a verdade”, diz Marcello Siciliano

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Na última sexta-feira (14), os assassinatos completaram nove meses. No mesmo dia, o secretário da Segurança Pública do Rio de Janeiro, general Richard Nunes, afirmou em entrevista publicada no jornal "O Estado de S. Paulo", que Marielle foi morta por milicianos que acreditaram que ela pudesse atrapalhar negócios ligados à grilagem de terras na zona oeste da capital fluminense.

Segundo o general, as investigações apontam que o trabalho da vereadora para conscientizar moradores da região sobre a posse de terras incomodou paramilitares que ocupavam e loteavam terrenos ilegalmente.

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Presos no caso Marielle

Em julho, a Polícia Civil prendeu um ex-PM e um ex-bombeiro suspeitos de envolvimento na morte da vereadora. Os dois também foram apontados por uma testemunha como integrantes do grupo de milicianos de Orlando Curicica. A denúncia foi feita pela mesma pessoa que acusou Orlando de participar do crime. 

Relembre o caso

Marielle Franco foi assassinada com quatro tiros na cabeça e seu motorista Anderson Gomes, atingido por três disparos. Eles estavam saindo de um encontro político-cultural, no bairro de Estácio, no centro do Rio de Janeiro, quando foram mortos em 14 de março deste ano.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Raphael Hakime

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