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Professores, servidores e alunos fazem marcha pela Uerj nesta manhã de quarta (7)

Manifestantes querem chamar a atenção para a crise na universidade

Rio de Janeiro|Do R7

Manifestantes dizem que a "Uerj não está normal"
Manifestantes dizem que a "Uerj não está normal" Manifestantes dizem que a "Uerj não está normal"

Acontece nesta manhã de quarta-feira (7) a “Marcha pela Uerj”, que terá início na Policlínica Piquet Carneiro, e na sequência passará por Campus Maracanã, Hospital Universitário Pedro Ernesto, Odontologia - até a Praça Barão de Drummond, destino final, em Vila Isabel. De acordo com os organizadores da marcha, a manifestação vem alertar a sociedade sobre a grave situação que permanece impactando a universidade e a educação pública.

Atualmente, a universidade acumula R$ 436 milhões de despesas empenhadas, as quais foram pagas R$216 milhões, de acordo com dados fornecidos pela Diplan (Diretoria de Planejamento e Orçamento). A instituição, que é considerada a 20ª melhor universidade da América Latina, vive a sua pior crise, tendo ficado sem aulas durante quatro meses deste ano, devido à falta de condições básicas de funcionamento. No entanto, mesmo recomeçando as atividades, a Uerj segue sofrendo com a falta de serviços como o bandejão e manutenção.

Servidores técnico-administrativos, que estão de greve desde janeiro deste ano, e professores seguem sem ter data para o recebimento do salário de abril e 13º referente ao ano de 2016. Além disso, alunos cotistas ou que trabalham em projetos acadêmicos também seguem sem receber suas bolsas, que estão atrasadas em dois meses, muitos alegam não ter condições de comparecer às aulas devido à falta de dinheiro para transporte e alimentação.

Na última sexta-feira (2), a Justiça Federal do Rio determinou que o Governo do Estado inclua os servidores da universidade no calendário prioritário de pagamento. Devido ao vínculo com a Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia, os trabalhadores da Uerj não estão recebendo seus salários conforme os profissionais empregados pela Secretaria de Estado de Educação. Dessa forma, entendendo que os servidores da universidade cumprem a mesma função daqueles da rede estadual de ensino, o juiz Alberto Nogueira Júnior, da 10ª Vara Federal, determinou a regularização de seus vencimentos.

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Na ocasião a Procuradoria Geral do Estado informou que ainda não foi notificada sobre a determinação e, por isso, não irá comentar o caso sem conhecer o teor da liminar.

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