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Rio: sobe para 29 número de mortos em operação no Jacarezinho

Polícia Civil informou que 28 dos mortos eram suspeitos; parentes ainda aguardam liberação dos corpos no IML

Rio de Janeiro|Do R7, com Record TV Rio

Grupo fez protesto contra violência na operação que deixou 29 mortos
Grupo fez protesto contra violência na operação que deixou 29 mortos Grupo fez protesto contra violência na operação que deixou 29 mortos

Subiu para 29 o número de mortos após a operação realizada na quinta-feira (6) no Jacarezinho. Segundo a Polícia Civil, são 28 suspeitos e o inspetor da corporação André Leonardo de Mello Frias. Na sexta-feira (7), o número já havia passado de 25 para 28.

A Polícia Civil afirmou que um laudo do setor de inteligência apontou que os 18 primeiros mortos identificados tinham passagem pela polícia. Foi informado ainda que a ficha e as identificações de cada um serão apresentadas após exames de perícia e necropsia.

O MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) declarou que acompanha a perícia nos corpos .

Desde ontem, parentes das vítimas aguardam no IML (Instituto Médico Legal), no centro do Rio, para fazer a identificação dos mortos. Alguns familiares contestaram a versão da polícia e disseram que os agentes entraram na comunidade, na quinta (6), e executaram vítimas.

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Na quinta-feira, a comunidade viveu um dia de terror após os confrontos deixarem dezenas de mortos. Além disso, três agentes e duas pessoas foram baleadas. Por segurança, serviços de transporte e vacinação contra covid-19 nos arredores foram suspensos.

A Polícia Civil alegou ter entrado no Jacarezinho para cumprir 21 mandados de prisão, sendo que três foram cumpridos e outros três alvos morreram, contra um grupo acusado de aliciar menores para o tráfico, mas disse ter enfrentado resistência.

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No entanto, representantes da Defensoria Pública e de entidades em Defesa dos Direitos Humanos criticaram a ação. Eles relataram denúncias de excessos da polícia e pediram uma apuração rigorosa.

O Ministério Público do Rio de Janeiro informou que vai acompanhar os desdobramentos da operação, que ganhou repercussão internacional. A ONU (Organização das Nações Unidas) também se pronunciou e cobrou uma investigação independente.

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