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RJ já registrou mais de 59 mil casos de chikungunya em 2019

No mesmo período de 2018, foram contabilizados 30.285 casos pela Secretaria de Saúde; pasta faz ações para combater e previnir doença

Rio de Janeiro|Raíza Chaves, do R7*

Ações tem sido realizadas para conter o aumento da doença
Ações tem sido realizadas para conter o aumento da doença Ações tem sido realizadas para conter o aumento da doença

A SVEA (Superintendência de vigilância epidemiológica e ambiental) da SES (Secretaria de Estado de Saúde) informou que foram registrados 59.881 casos de chikungunya de janeiro até o dia 9 de julho deste ano. Segundo a pasta, em 2018, no mesmo período foram confirmados 30.285 casos. 

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De acordo com a secretaria, desde o início do ano são realizadas diversas ações para conter o avanço dos casos de doenças causadas pelo Aedes aegypti. Entre elas, foram destacadas o lançamento da campanha ''Atitude contra o Mosquito'', que alerta sobre os riscos das doenças, dá dicas de como eliminar os focos do vetor dentro de casa e mobiliza a população para combater o Aedes;

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A realização do Dia D com a checagem de locais, distribuição de material informativo, laboratório com exposição ao público sobre as etapas de desenvolvimento do mosquito, orientação para combater o Aedes aegypti e um posto de vacinação contra a febre amararela, que aconteceram em Madureira e Duque de Caxias;

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Também ocorrem ações com drones do Corpo de Bombeiros para auxiliar agentes de saúde na busca por focos de mosquito. Além da semana estadual de combate às Arboviroses nas escolas, que aconteceu em unidades de ensino municipais e estaduais. Durante essas visitas, na semana passada, profissionais do PSE (Programa Saúde na Escola) realizaram atividades lúdicas mostrando como a vistoria para acabar com focos em casa deve ser feita.

A equipe também realizou a distribuição de folhetos, revista com atividades educativas e checklist de ações semanais de limpeza e prevenção nas próprias unidades escolares. Também aconteceram atividades pedagógicas voltadas ao combate do mosquito com gincanas, produção de textos, apresentação de teatro e música e exposição.

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Mais de 2.000 profissionais de saúde entre médicos e enfermeiros foram capacitados, com o objetivo de melhorar o atendimento aos pacientes com sintomas em casos de arboviroses.

Técnicos da secretaria visitaram diversos municípios que apresentam maiores níveis de focos do Aedes aegypti para, junto às secretarias municipais de Saúde, avaliar os planos de contingência mais adequados para cada área.

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E para finalizar as ações mencionadas, ocorreu a disponibilização de larvicida e adulticida para os municípios e a ampliação do público-alvo para entrega de repelente em UBS (Unidades Básicas de Saúde).

De acordo com o médico da SES Alexandre Chieppe, ações simples e de rotina da população são suficientes para o controle do mosquito.

"Parece pouco, mas dez minutos por semana é tempo suficiente para que uma pessoa olhe todos os possíveis focos do mosquito em casa. A vistoria deve acontecer em caixas d'água, tonéis, vasos de plantas, calhas, garrafas, lixo e bandejas de ar-condicionado. Com essas medidas de prevenção, é possível evitar a proliferação do Aedes aegypti."

*Sob supervisão de PH Rosa

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