A violência que toma conta das comunidades do Rio de Janeiro deixou 19.423 crianças e adolescentes sem aula nesta sexta-feira (18), segundo informou a Secretaria Municipal de Educação. De acordo com a pasta, as unidades fechadas ficam nas regiões de Maria da Graça, Higienópolis, Rocha/Triagem, Jacaré/Jacarezinho, Madureira, Rocha Miranda, Antares, nas comunidades do Rola, Cesarão, Costa Barros, Manguinhos e nos complexos de Chapadão, Acari e Maré.
No Jacarezinho, o clima está violento desde o dia 11, quando o inspetor da policial civil Bruno Guimarães foi assassinado. Nesta tarde, moradores relataram à Record TV Rio que havia tiroteio na região conhecida como Buraco do Lacerda. Também houve relatos de que traficantes mandaram fechar o comércio local, mas a informação não foi confirmada pela polícia.
Ontem, a Polícia Civil divulgou a imagem de quatro suspeitos de participarem da morte do policial civil. De acordo com a delegacia, os assassinos de Bruno seriam Carlos André da Conceição, conhecido como Mãozinha; Wellington de Souza Macedo, o Caolha; Jefferson Gonçalves da Silva, o Cara de Cavalo; e Jonathan Luiz de Souza, o Jhoninha.
A identificação teria sido feita após o trabalho de inteligência da DCOD (Delegacia de Combate às Drogas). Bruno foi baleado no pescoço durante uma operação da Polícia Civil para reprimir o roubo de cargas e o tráfico de drogas nas comunidades do Jacarezinho e Manguinhos. O agente foi levado em estado grave para o Hospital Federal de Bonsucesso e não resistiu aos ferimentos.