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Bares e restaurantes reclamam de exclusão na reabertura de SP 

Associação que representa o setor publicou nota contra o Plano São Paulo, que não permite, ainda, a retomada da categoria na capital e na Grande SP

São Paulo|Do R7

Bares e restaurantes, na fase 3 da retomada, só devem voltar a partir de julho
Bares e restaurantes, na fase 3 da retomada, só devem voltar a partir de julho Bares e restaurantes, na fase 3 da retomada, só devem voltar a partir de julho

A Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurante) de São Paulo publicou nota nesta quinta-feira (28) contra o plano de retomada econômica gradual do estado. A principal crítica da associação é que estes estabelecimentos já estariam prontos para a reabrir após mais de dois meses de quarentena em São Paulo.

Leia mais: Reabertura em SP depende de aval da Vigilância Sanitária, diz Covas

O Plano São Paulo, anunciado na quarta-feira (27), coloca a retomada condicionada à fase da pandemia em que as cidades estão. A cidade de São Paulo, na fase dois, não teria ainda a capacidade de iniciar o processo de retomada destes estabelecimentos. 

Fases da retomada em SP
Fases da retomada em SP Fases da retomada em SP

A volta de bares e restaurantes está liberada apenas para os municípios que estão na fase 3, o que não inclui nem a capital, nem a Grande São Paulo, nem a Baixada Santista. Como a reclassificação dos municípios por fases ocorrerá a cada 14 dias, contados a partir de 1º de junho, a associação prevê que só retomará as atividades nas principais cidades do estado a partir de julho, No entanto, alega que "poucos setores estavam tão bem preparados para reabrir as portas, segurança alimentar e evitar contaminações".

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Mapa de SP de acordo com as fases da retomada
Mapa de SP de acordo com as fases da retomada Mapa de SP de acordo com as fases da retomada

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A Abrasel ainda afirma que a categoria está entre os setores mais prejudicados pela crise, e que por isso deveria ser encarado como prioridade na volta das atividades econômicas. "Cerca de 20% do setor quebrou no estado de São Paulo, são cerca de 50 mil estabelecimentos, 100 mil pequenos empresários e mais de 300 mil funcionários, todos perderam seu ganha pão. É certo que até a fase 3, esses números poderão duplicar", diz a nota.

Bairros centrais e isolados de SP têm menos óbitos por Covid-19

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Em meio à pandemia do novo coronavírus, a cidade de São Paulo mostra padrões incomuns de infecção entre seus bairros. Enquanto grande parte dos bairros com mais moradores vítimas da covid-19 estão nas bordas da cidade ou próximos a regiões periféricas, o levantamento entre os distritos com menos óbitos revela alguns bairros "isolados", nos limites do município, que foram pouco afetados pelo vírus. É o caso de Marsilac, no extremo sul de São Paulo, com 5 óbitos registrados até o dia 20, segundo boletim epidemiológico da prefeitura 
O bairro de Jaguara, vizinho da Lapa, na zona oeste, é outro com estatísticas relativamente baixas: foram nove mortes. A região está na divisa oeste do município, próximo à Vila Leopoldina e ao Parque São Domingos  
Também na zona oeste, a Barra Funda tem 12 mortes é um dos bairros próximos ao centro expandido de São Paulo com grande movimento de pessoas - antes do início da quarentena - que ainda não foi tão afetado pela doença
Região metropolitana de São Paulo terá cinco divisões na retomada
No dia 19 de maio, foi publicado no Diário Oficial do Município o decreto que autorizava o feriado prolongado antecipado de Corpus Christi e da Consciência Negra em São Paulo. O objetivo era aumentar isolamento social na capital e conter a disseminação do novo coronavírus. A Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) autorizou a antecipação da comemoração da Revolução Constitucionalista de 1932 de 9 de julho para o dia 25 de maio, medida que propiciou um feriado ampliado de seis dias no estado Taxa de isolamento social sobe na capital paulista e no Estado de SP
Anexo ao distrito da Sé, o Pari teve uma morte a mais do que a região: 19 (até o dia 20). No entanto, parte da população tem ignorado as diretrizes de isolamento social em diversas atividades, como jogar futebol
Na Vila Leopoldina, zona oeste paulistana, 19 mortes foram contabilizadas. A região convive com a movimentação intensa da Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo)
O Butantã, na zona oeste, tem 21 mortes
No Morumbi, zona oeste da capital, 23 foram catalogados óbitos por covid-19
País entrou em recessão no primeiro trimestre, diz comitê da FGV

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Em meio à pandemia do novo coronavírus, a cidade de São Paulo mostra padrões incomuns de infecção entre seus bairros. Enquanto grande parte dos bairros com mais moradores vítimas da covid-19 estão nas bordas da cidade ou próximos a regiões periféricas, o levantamento entre os distritos com menos óbitos revela alguns bairros "isolados", nos limites do município, que foram pouco afetados pelo vírus. É o caso de Marsilac, no extremo sul de São Paulo, com 5 óbitos registrados até o dia 20, segundo boletim epidemiológico da prefeitura 
O bairro de Jaguara, vizinho da Lapa, na zona oeste, é outro com estatísticas relativamente baixas: foram nove mortes. A região está na divisa oeste do município, próximo à Vila Leopoldina e ao Parque São Domingos  
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