Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Comerciantes de Campinas relatam pânico durante ataque em catedral

Gerente de uma loja de alianças local abrigou cerca de 50 pessoas durante um tiroteio. Dono de lanchonete disse que ouviu mais de 12 disparos

São Paulo|Ugo Sartori, do R7*

Alguns comerciantes fecharam as portos após tiroteio
Alguns comerciantes fecharam as portos após tiroteio Alguns comerciantes fecharam as portos após tiroteio

“Muitas pessoas começaram a entrar na minha loja gritando eu não sabia o que estava acontecendo, mas na hora ouvi muitos tiros, mais de 20”, disse Patrícia Silveris, gerente de uma loja na rua 13 de Maio, de frente para uma das três entradas da Catedral Metropolitana de Campinas, no interior de São Paulo.

Um homem, ainda desconhecido, matou quatro, feriu oito e depois se matou na tarde desta terça-feira (11). Durante o tiroteio, Patrícia estava trabalhando e se assustou com o barulho. Cerca de 50 pessoas entrara em sua pequena loja. “Mandei todos irem para o fundo da loja e pedi para fecharem a porta. Quando fui trancar, vi os policiais em posição de atirar mirando a porta da igreja.”

Patrícia tentou acalmar as pessoas que estavam em seu estabelecimento. “Só fomos abrir a porta quando o barulho de tiros acabou e vimos os policiais.”

Outro comerciante local, que trabalha em uma lanchonete atrás da Catedral e não quis se identificar, disse que ouviu os tiros. "Eu estava trabalhando quando ouvi os tiros. Foram muitos, acho que uns 12. Logo depois vi muitas pessoas correndo, era gente pra caramba."

Publicidade

"Foi bem trágico! A gente chegou a ouvir, mas não sabia que era tiro." Aline Zanetti trabalha em um restaurante quase de frente para a a entrada da Catedral onde tudo ocorreu. Como o tiroreio aconteceu na hora do almoço, o local estava muito cheio e teve que fechar as portas.

Veja também: Polícia volta atrás e mantém 4 mortes por atirador em Campinas

Publicidade

"Só depois que vimos um senhor sair com braço ensanguentado e foi para a base da polícia ali perto é que percebemos que o barulho era de tiros. Mas enquanto ele pedia ajuda os tiros não paravam." Aline disse que a maioria das pessoas eram idosos, pois é o público que mais frequenta a Catedral nesse horário.

Uma segunda senhora saiu da local, mas ela estava bem e foi se abrigar no restaurante onde estava Aline. "Ela não foi baleada. Disse que estava sentada no fundo quando viu o rapaz atirando pela lateral da igreja."

Publicidade

O restaurante só abriu depois que soube que o atirador havia se matado.

*Estagiário do R7, com supervisão de Ingrid Alfaya

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.