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Confira os bairros com mais furtos e roubos de celulares em São Paulo

Segundo levantamento do R7, foram registrados mais de 25 mil boletins de ocorrência somente no primeiro bimestre de 2023

São Paulo|Letícia Dauer, do R7


Mais de 400 celulares foram roubados ou furtados por dia no primeiro bimestre de 2023
Mais de 400 celulares foram roubados ou furtados por dia no primeiro bimestre de 2023

Mais de 25 mil furtos e roubos de celulares foram registrados na capital paulista em janeiro e fevereiro de 2023, o que corresponde a 36 casos por hora, em média. Os dados são do levantamento do R7, feito a partir das informações dos boletins de ocorrência disponibilizados pela SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo).

Os números não refletem a realidade com precisão e podem ser maiores, pois muitas vítimas não registram boletim de ocorrência. Além disso, os crimes se referem ao número de furtos e roubos, e não à quantidade total de celulares levados.

Furtos

De acordo com o levantamento, 14.031 furtos de celular ocorreram no primeiro bimestre: 4.084 em janeiro e 9.974 em fevereiro. O bairro da Consolação, no centro da cidade, lidera o ranking desse crime, com 966 boletins de ocorrência. O segundo lugar ficou com Pinheiros (845); a República (723) ocupa a terceira colocação.

Ao analisar os dez bairros com maior número de furtos, seis estão localizados no centro (Consolação, República, Bela Vista, Jardim Paulista, Sé, Bom Retiro, Brás e Liberdade), dois na zona sul (Vila Mariana e Itaim Bibi) e dois na zona oeste (Barra Funda e Pinheiros).

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Os dados também mostram que os furtos se concentraram, principalmente, à tarde e à noite. Quase 40% dos casos foram registrados no período vespertino (5.390), e 30%, no período noturno (4.114).

Cartão-postal da capital, a avenida Paulista foi recordista no número de crimes, com 458 boletins de ocorrência registrados nos dois primeiros meses do ano. Em seguida, o ranking é ocupado pela avenida Brigadeiro Faria Lima (450) e pela rua Augusta (402).

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Além de serem endereços com grande movimentação, as vias citadas foram palco de blocos de Carnaval. "Em grandes eventos, o furtador é oportunista. As pessoas estão sem atenção, estão ali para se divertir. Esses criminosos entram na multidão pela facilidade", alerta a delegada Raquel Gallinati, diretora da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil (Adepol).

Roubos

Segundo as informações da SSP, a capital registrou 11.700 roubos de celular no primeiro bimestre de 2023: 4.350 em janeiro e 7.350 em fevereiro. O bairro da República reuniu o maior número de casos (615). Em segundo lugar está a Consolação (318) e, em terceiro, Pinheiros (261).

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O roubo, diferente do furto, é quando há violência ou ameaça.

Os dez bairros com maior número de roubos estão concentrados no centro (República, Consolação, Sé, Bela Vista), na zona sul (Capão Redondo, Vila Mariana, Campo Limpo, Santo Amaro e Grajaú) e na zona oeste (Pinheiros). 

As vítimas de roubo também estão mais suscetíveis a esse tipo de crime à noite (5.145) e à tarde (2.417), como no caso dos furtos. O período da madrugada, de acordo com o levantamento, registrou menor número de ocorrências (1.970).

Em janeiro, o repórter Marcos Guimarães, do Balanço Geral da Manhã, sofreu uma tentativa de roubo do celular na rua Barão de Itapetininga, na República. Mesmo com a câmera da TV posicionada e ligada, o suspeito não se incomodou em cometer o crime.

Confira dicas para a proteção do celular, do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (Cert-Br):

• bloquear a tela do celular com uma senha forte;

• desabilitar funções em tela bloqueada;

• proteger o chip com uma senha;

• anotar o Imei (código de identificação) do aparelho;

• reduzir os limites de transações nos aplicativos de banco.

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