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Dentista queimada: justiça deve decidir até novembro se acusados irão à júri

Criminosos mataram Cinthya Magaly Moutinho de Souza porque ela tinha apenas R$ 30 na conta

São Paulo|Do R7

Cinthya Moutinho foi morta porque tinha apenas R$ 30 na conta
Cinthya Moutinho foi morta porque tinha apenas R$ 30 na conta Cinthya Moutinho foi morta porque tinha apenas R$ 30 na conta

A Justiça de São Paulo deve decidir até o fim de novembro se o trio acusado de matar e queimar uma dentista irá a júri popular. O crime aconteceu no dia 25 de abril em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Segundo a polícia, Cinthya Moutinho de Souza foi morta porque tinha apenas R$ 30 na conta bancária.

Na quinta-feira (10), seis testemunhas de defesa foram ouvidas e os três réus foram interrogados na segunda audiência de instrução do caso. A primeira aconteceu em agosto, quando nove testemunhas de acusação e a paciente que sobreviveu foram ouvidas.

Agora, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo, defesa e acusação vão apresentar as argumentações finais e, em seguida, o juíz Edegar de Souza Castro, irá proferir a sentença. 

Relembre o caso

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A dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, foi queimada viva durante um assalto dentro de seu consultório, na rua Copacabana, bairro do Jardim Anchieta, em São Bernardo do Campo. Segundo a Polícia Militar, Cinthya atendia a uma paciente — cujo nome não foi divulgado — quando criminosos tocaram a campainha. Um dos criminosos disse que precisava de atendimento odontológico e a dentista abriu o portão. Logo, mais dois invadiram o local. A paciente ficou com os olhos vendados durante toda a ação e teve a bolsa, o celular e dinheiro roubados.

Cinthya disse que estava com pouco dinheiro, mas forneceu o cartão do banco e a senha. Os criminosos sacaram R$ 30 da conta dela em um caixa eletrônico próximo ao local do crime. Segundo a paciente, única testemunha do crime, por volta das 12h30, a dentista começou a passar mal e, um dos bandidos, que aparentava ser adolescente, resolveu encharcá-la com álcool para assustá-la. Segundo a polícia, eles queimaram a vítima por não terem conseguido levar mais dinheiro.

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Segundo o delegado seccional de São Bernardo, Waldomiro Bueno Filho, a paciente — que não ficou ferida — conseguia ouvir a dentista gritando "não faz isso" e pedindo socorro.

— Ela tentou apagar o fogo quando os bandidos fugiram, mas não foi possível. A dentista morreu em menos de três minutos.

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Três homens foram presos e um adolescente apreendido, suspeitos de participar do caso. Os dois homens detidos no sábado (27) e o menor de idade teriam confessado o roubo e a morte da dentista. O outro, encontrado no dia 29 de abril, na Grande SP, negou envolvimento. O rapaz de 17 anos teria assumido que colocou fogo em Cinthya, que ainda estava viva.

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