Portas com detector de metais, mais policiamento para rondas escolares e fortalecimento de programas como o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e Violência) fazem parte do plano, estipulado por órgãos estaduais e municipais, para melhorar a segurança nas escolas de São Paulo.
Essas demandas devem ser implantadas nas unidades de ensino para evitar os problemas causados pela violência, como o ocorrido na semana passada, na Escola Estadual Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo, quando um aluno entrou com uma facae esfaqueou colegas e professores. Uma docente acabou sendo morta na ocasião.
Uma reunião entre a Prefeitura de Itaquaquecetuba, na região metropolitana de São Paulo, o governo estadual, as polícias Civil e Militar, a diretoria de ensino regional, o Conselho Tutelar e outros órgãos públicos foi feita na última sexta-feira (31) para discutir essas estratégias.
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Os envolvidos criaram um grupo, por meio de um aplicativo de mensagens, para melhorar a comunicação entre os diretores, professores e forças de segurança.
"Articulamos a segurança por meio das estatísticas e estreitamos forças junto à comunidade escolar. Assim como o governo estadual, o município também quer manter a cidade longe do risco de atentados. Levar o filho para a escola e ter a certeza de que ele voltará para casa bem é um direito", afirmou o prefeito Eduardo Boigues (PP).
"Diante dos recentes acontecimentos e ameaças de ataques em unidades de ensino, reforçamos o número de rondas sistemáticas tanto em escolas estaduais como municipais", explicou o secretário de Segurança Urbana, Anderson Caldeira.
Além disso, a Educação orienta as unidades escolares a realizar atividades de combate ao bullying e campanhas voltadas para temas contra racismo, intolerância religiosa e respeito às diferenças de gênero.