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Duas mil munições são encontradas na casa do funcionário da CPTM que matou colega de trabalho

O maquinista Ricardo de Oliveira Dias teve a prisão temporária solicitada pela Polícia Civil ao Tribunal de Justiça de São Paulo

São Paulo|Do R7, com informações da Agência Record


Polícia encontra munições na casa de Ricardo de Oliveira Dias
Polícia encontra munições na casa de Ricardo de Oliveira Dias

Mais de 2.000 munições foram encontradas pela Polícia Civil na residência do funcionário da CPTM acusado de matar a tiros o colega de trabalho Marco Antônio da Silva, de 51 anos, e ferir outro, no domingo (25), na Estação da Luz, centro de São Paulo. 

O maquinista Ricardo de Oliveira Dias teve a prisão temporária solicitada ao Tribunal de Justiça de São Paulo. Questionado, o órgão afirmou que não pode divulgar informações sobre os pedidos de prisão para "não atrapalhar as investigações nem o curso do processo".

O Instituto de Criminalística vai analisar se a munição que atingiu as vítimas é a mesma que o funcionário da CPTM possui em sua casa. No local, também foram apreendidas peças de armas.

Ricardo foi policial militar durante um ano e pediu exoneração, em 2006. De acordo com a Polícia Civil, ele desistiu da carreira após as ondas de ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital), em maio, quando mais de 500 pessoas foram assassinadas.

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Segundo a delegada Maria Cecília Castro Dias, responsável pelas investigações, o maquinista tem duas motos registradas em seu nome, na cidade de Pouso Alegre (MG). Duas equipes se deslocaram até a residência do homem no município, porém ele não foi localizado.

A família do atirador não soube informar à polícia o paradeiro do suspeito. O pai e o irmão dele souberam do crime após Ricardo enviar uma mensagem dizendo que "fez besteira", de acordo com a delegada.

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A polícia também investiga se o crime foi premeditado, pois o funcionário da CPTM, antes de atirar nas vítimas, deixou sua moto em um estacionamento na região da Mooca, na zona leste da capital, longe do local de trabalho.

Marco Antônio da Silva, de 51 anos, foi velado e sepultado no Cemitério Municipal Bela Vista, em Osasco, região metropolitana de São Paulo, na manhã desta terça-feira (27).

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