A Divisão de Capturas do DHPP - Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoas - esclareceu que Jamerson Matos dos Santos foi preso acusado de ameaçar e coagir testemunhas do caso em que o cabeleireiro Plínio Henrique de Almeida Lima, de 30 anos, foi assassinado na avenida Paulista, no dia 21 de dezembro de 2018.
Santos estava foragido da Justiça e nesta segunda-feira (18), os policiais conseguiram prendê-lo em cumprimento a um mandado de prisão preventiva expedido pela 1ª Vara do Juri de São Paulo, no último dia 25 de outubro.
Quem matou o cabeleireiro, com um golpe de canivete no peito, foi o amigo de Santos, Fuvio Rodrigues Matos, que está preso desde o dia 26 de dezembro de 2018.
Veja mais: Acusados de agredir gay na Paulista terão que pagar multa de R$ 128 mil
Inicialmente Santos foi ouvido como testemunha do crime, já que o amigo Fuvio confessou o assassinato.
No entanto, segundo a polícia, Jamerson passou a ameaçar e coagir testemunhas do caso, e por isso, a Justiça acatou o pedido de prisão preventiva.
Santos foi preso pela prática do crime de homicídio qualificado.
O caso
Plínio Henrique de Almeida Lima, de 30 anos, morreu esfaqueado, na noite de 21 de dezembro de 2018, na esquina da avenida Paulista com a avenida Brigadeiro Luís Antônio, na Bela Vista, zona sul de São Paulo.
O cabeleireiro retornava do Parque Ibirapuera com três pessoas, quando dois homens começaram a ofendê-los.
Quando estavam próximos a Avenida Paulista, um dos acompanhantes de Plínio se irritou e começou a discutir com o autor do crime.
O suspeito, então, pegou uma faca e feriu Plínio no tórax. O criminoso, que estava acompanhado de um outro rapaz, fugiu para uma estação do Metrô.
O cabeleireiro foi socorrido ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.
O caso foi registrado como homicídio qualificado por motivo fútil no 78º Distrito Policial e as investigações prosseguem para localizar o autor.