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“Estou bem confiante”, diz Gil Rugai sobre júri popular que começa nesta segunda-feira

Ex-seminarista é acusado de ter matado o pai e a madrasta em março de 2004

São Paulo|Vanessa Sulina, do R7

Gil Rugai disse ainda que a acusação do caso “não tem provas” contra ele
Gil Rugai disse ainda que a acusação do caso “não tem provas” contra ele Gil Rugai disse ainda que a acusação do caso “não tem provas” contra ele (ANDRÉ LESSA/ESTADÃO CONTEÚDO)

Acusado de matar o pai e a madrasta em 2004, Gil Grego Rugai, de 29 anos, chegou acompanhado da mãe ao Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, por volta das 10h desta segunda-feira (18). O ex-seminarista disse estar confiante na sua absolvição após o julgamento que começa hoje.

— Estou tentando [ficar tranquilo], mas é difícil. Estou bem preparado para o júri. A defesa vai provar. Estou bem confiante.

Rugai disse ainda que a acusação do caso “não tem provas” contra ele, mas “algumas suspeitas”.

Em uma tentativa de despistar a imprensa, o advogado de defesa Marcelo Feller chegou acompanhado do irmão do acusado, Leonardo Rugai, muito parecido com o réu. Enquanto isso, Gil Rugai conseguiu entrar no fórum quase sem ser percebido.

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Julgamento

O julgamento está previsto para começar às 10h e deve durar de três a cinco dias, de acordo com o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo). Não há horário previsto para o término de cada dia — pode variar de acordo com o andamento do júri.

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Rugai já teve o criminalista Fernando José da Costa como seu defensor, mas, no decorrer do processo, recorreu à Defensoria Pública do Estado de São Paulo. Hoje, ele conta com os advogados Thiago Gomes Anastácio e Marcelo Feller. Já a acusação será comandada pelo promotor de Justiça Rogério Zagallo, que terá como assistente o advogado Ubirajara Mangini K. Pereira.

Antes de começar o julgamento, uma escrevente de sala vai sortear sete jurados entre os 25 convocados pela Justiça de São Paulo, conforme estabelece a lei. Tanto o promotor quanto os advogados de defesa podem recusar, por três vezes, o jurado sorteado. Por fim, os escolhidos vão integrar o júri, que será instaurado pelo juiz Adilson Paukoski Simoni.

Logo depois, serão ouvidas as testemunhas de acusação e, na sequência, as de defesa. Ao todo, são nove de defesa, cinco de acusação e uma arrolada pelo juiz.

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Depois de ouvidas as testemunhas, chega o momento do interrogatório do réu, último ato processual antes dos debates, que duram uma hora e meia. Se o promotor decidir pela réplica, a defesa tem direito à tréplica. Nesta etapa, cada lado dispõe de uma hora.

Ao final, os jurados se reúnem em uma sala secreta para decidir se Gil Rugai é inocente ou não. Depois da votação, caso seja condenado, o juiz estipula a pena do réu, caso seja condenado, e dá sua sentença final.

Estratégias

Para o promotor do caso, o ex-seminarista praticou o crime por dinheiro. Já o advogado de defesa Thiago Gomes Anastácio diz que o perfil "frio, calculista e quase psicopata do suspeito" será desmontado durante o julgamento.

O jovem será apresentado como uma pessoa religiosa, apegada ao "papai e a Lelê" e inteligente a ponto de não planejar um crime com tantos buracos.

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