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Explosão em prédio de Campos do Jordão deixa mulher com queimaduras em 70% do corpo

A vítima, de 24 anos, foi uma das quatro pessoas feridas no incidente, que danificou os 32 apartamentos do edifício

São Paulo|Do R7


Prédio afetado por explosão após vazamento de gás em Campos do Jordão
Prédio afetado por explosão após vazamento de gás em Campos do Jordão

A explosão por vazamento de gás em um apartamento do condomínio Saint Etienne, no Morro do Elefante, em Campos do Jordão, destruiu parte do prédio, que tem 32 unidades. Quatro vítimas foram socorridas pelos bombeiros e pelo Samu: uma delas, Renata dos Santos, de 24 anos, precisou ser transferida para a Beneficência Portuguesa, na capital paulista, por ter tido 70% do corpo atingido por queimaduras de primeiro grau, mais superficiais.

Outras três pessoas ficaram feridas na explosão, ocorrida no sábado (22). Uma adolescente de 14 anos foi encaminhada para o hospital regional de Taubaté, e duas outras vítimas foram levadas para o hospital municipal de Campos do Jordão. A explosão não deixou mortos.

Djalma de Jesus, de 56 anos, vizinho do condomínio, ao ouvir o estrondo e o clarão, correu para o prédio e ajudou a socorrer as primeiras vítimas. De acordo com ele, “foi desesperador, lancei uma escada e ajudei as pessoas a descer. Fiquei até retirar todas as vítimas”, relata.

Segundo o relato de uma socorrista do Samu, que não quis se identificar, uma inquilina do apartamento vizinho ao da explosão teria alertado o zelador por duas vezes sobre o forte cheiro de gás que vinha da residência ao lado. O casal de zeladores não quis conversar com a reportagem.

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Pertences

Desde as primeiras horas da manhã, diversos inquilinos e proprietários estiveram no prédio para tentar retirar pertences.

Segundo a Defesa Civil do Estado de São Paulo, todos os 32 apartamentos foram impactados, com vidros quebrados e queda do forro de gesso. No momento da explosão, havia 42 pessoas no condomínio. “O Instituto de Criminalística é que vai indicar as possíveis causas”, informou o coordenador regional, Wander Vieira.

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“Estávamos num casamento na hora. Nossas coisas estão todas no apartamento. Programamos passeios hoje pela manhã, já era tudo”, comentou Felipe Buss, de Ponta Grossa (PR), que veio com a família e precisou da ajuda de um amigo que também estava na festa para conseguir abrigo para dormir. “Estamos com a roupa do corpo”, comentou, enquanto aguardava autorização para subir e pegar as malas dele.

Uma família da capital paulista que alugou um apartamento para passar o feriado contou com a ajuda do síndico para retirar a bagagem. O carro deles, todavia, permanece sob os escombros, aguardando a liberação da perícia, que será realizada pelo Instituto de Criminalística, pela Polícia Civil e por engenheiros da prefeitura. Os paulistanos instalaram-se em uma pousada próxima ao condomínio.

A maior parte dos 32 apartamentos são alugados para veraneio, via plataformas de aluguel temporário.

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