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Físico faz registro de meteoro que explodiu duas vezes seguidas em Sorocaba, no interior de São Paulo

Explosão, do que pareceu ser duas estrelas cadentes, deixou um rastro de luz no céu. Imagens viralizaram nas redes sociais

São Paulo|

Imagens registradas pelo físico Marco Centurion viralizaram nas redes sociais
Imagens registradas pelo físico Marco Centurion viralizaram nas redes sociais Imagens registradas pelo físico Marco Centurion viralizaram nas redes sociais

Um meteoro explodiu duas vezes seguidas, deixando um rastro de luz no céu de Sorocaba, no interior de São Paulo, na quarta-feira (20). O fenômeno, incomum, foi registrado pelo físico Marco Antonio Centurion, que faz parte da Bramon (Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros) e mantém uma estação de observação em sua casa, perto do centro da cidade. As imagens viralizaram em redes sociais.

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O registro ocorreu às 19h17 e durou cerca de seis segundos, quando o duplo impacto do meteorito com a atmosfera iluminou o céu de Sorocaba e impressionou o físico. "Não chega a ser um fenômeno raro, mas é bastante incomum, e deste conseguimos um registro muito nítido", disse.

Ele acredita que a dupla explosão se deu porque o meteorito tinha massa mais densa ou por ser um corpo celeste maior do que o normal. "O tamanho médio de um meteoro equivale ao de uma moeda de 1 centavo. Quando ele entra na atmosfera, se choca com a camada de gases da atmosfera e aquece até explodir, virando poeira. Nesse caso, provavelmente, a primeira camada explodiu e ainda restou massa, que também incandesceu e gerou a segunda explosão", explicou.

Um fenômeno semelhante aconteceu no início do ano no Rio Grande do Sul, segundo o pesquisador.

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Membro voluntário da Bramon desde 2020, ele já registrou muitos meteoros, mas é a primeira vez que consegue captar uma dupla explosão em ângulo tão favorável. "Costumo brincar que, se fosse fazer um pedido a cada estrela cadente, nome popular do meteoro, teria feito mais de um por dia. Esse registro foi diferente porque minhas câmeras estavam bem posicionadas", afirmou.

Sua estação trabalha com uma câmera apontada para o nordeste e outra para o oeste, ambas acopladas a um computador.

As imagens serão analisadas por ele, com suporte da Bramon, já que outros observadores captaram as mesmas explosões de outros ângulos. Isso permite "triangular" os dados e definir a trajetória do meteoro. "Com as imagens, eu faço uma análise preliminar e consigo gerar dados que serão compartilhados com a rede", disse.

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