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Funcionário da CPTM que matou colega de trabalho é ex-PM e considerado 'calmo' por familiares

Logo após os disparos, Ricardo de Oliveira Dias mandou mensagem à família em que diz que 'fez besteira' 

São Paulo|Alexandre Esper, da Agência Record


Ricardo de Oliveira Dias saiu da PM em 2006
Ricardo de Oliveira Dias saiu da PM em 2006

O funcionário da CPTM acusado de matar um colega de trabalho a tiros e ferir outrono domingo (25), na Estação da Luz, centro de São Paulo, é ex-PM e deixou a corporação em 2006.

Ricardo de Oliveira Dias permanece foragido, e sua prisão temporária foi solicitada à Justiça.

Segundo a delegada Maria Cecília Castro Dias, a Polícia Civil realiza diligências para encontrar o atirador desde a tarde de domingo.

A família do suspeito ficou surpresa com o caso, pois todos os parentes descrevem Dias como um "homem calmo".

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Equipes de investigação do 2° Distrito Policial do Bom Retiro tiveram ciência de que o suspeito tinha duas motos em seu nome, ambas registradas na cidade de Pouso Alegre (MG).

Duas equipes se deslocaram até a residência de Dias no município, mas ele não foi localizado.

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A família do atirador não soube dizer à Polícia Civil onde ele está, uma vez que o pai e o irmão dele souberam do crime horas mais tarde. Segundo a delegada, Dias enviou uma mensagem ao pai dizendo que "fez besteira".

Dias foi policial militar durante um ano. De acordo com a Polícia Civil, ele teria optado por sair da corporação em 2006, após uma onda de ataques que ocorreu naquele período.

Apesar da saída da corporação, em sua casa na capital paulista, mais de 2.000 munições foram encontradas, além de peças de armas.

A perícia vai analisar se a munição que atingiu as vítimas é a mesma que Dias possui em sua residência.

A polícia investiga ainda se o crime foi premeditado, pois Dias, antes de atirar nas vítimas, deixou sua moto em um estacionamento na região da Mooca, longe do local de trabalho.

Ainda não se sabe se ocorreu uma discussão nem o motivo para que Dias disparasse contra as vítimas.

Uma linha de investigação apura se houve alguma brincadeira preexistente entre os funcionários que não tenha agradado a ele.

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