Homem ateia fogo no carro da ex-mulher e causa acidente após briga na zona leste de SP
O suspeito foi até a casa da vítima, de quem ele tinha medida protetiva, e exigiu levar o carro, mas a mulher não permitiu
São Paulo|Rodrigo Balbino, da Agência Record
![Carro desceu a rua enquanto pegava fogo e bateu](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/66WZX6G4RFJ7RLCT7Q4EOVH3QA.jpg?auth=2bbef3f56b91cc248782d730fa6e8f1972f311d15a931c73653292b23186dd08&width=1500&height=844)
Um homem ateou fogo no carro ex-mulher após uma briga, na rua Vitória do Espírito Santo, no Itaim Paulista, zona leste de São Paulo, às 17h30 deste sábado (23).
De acordo com o relato da vizinha, o suspeito e a mulher eram casados, mas se separaram recentemente. A vítima tinha uma medida protetiva contra o homem.
O suspeito foi até a casa da mulher e exigiu levar o carro. Ela recusou, e o homem alegou que se ele não tivesse acesso ao veículo ela também não teria. Em seguida, ateou fogo no carro.
O veículo acabou descendo a rua enquanto pegava fogo, até colidir em um muro.
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O Corpo de Bombeiros foi acionado para extinguir o fogo. Policiais militares receberam o chamado como violência doméstica.
O caso está em andamento no 50º DP (Itaim Paulista).
Mulher carbonizada é mais uma vítima que tinha medida protetiva contra o ex; veja outros casos
A morte da jovem Débora Almeida (no alto à esquerda), que foi carbonizada na última terça-feira (11), em São Paulo, joga luz sobre a violência contra as mulheres e sobre o fato de ela acontecer em alguns casos com vítimas que estão sob medidas protetiv...
A morte da jovem Débora Almeida (no alto à esquerda), que foi carbonizada na última terça-feira (11), em São Paulo, joga luz sobre a violência contra as mulheres e sobre o fato de ela acontecer em alguns casos com vítimas que estão sob medidas protetivas — decisões judiciais que exigem que o potencial agressor mantenha distância, entre outras restrições. Apesar de esse instrumento ser considerado importante para salvar a vida de mulheres que se sentem ameaçadas, recentes assassinatos em que os ex-companheiros são apontados como responsáveis mostram que as precauções tomadas não foram suficientes. Veja alguns casos: