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Julgamento de ex-PM acusado de matar jovem em escola do Grajaú (SP) ocorre nesta segunda (30)

A vítima, Matheus Freitas, estava jogando bola na quadra da escola com três amigos. Caso aconteceu em outubro de 2016

São Paulo|Letícia Assis, da Agência Record

Crime ocorreu dentro da Escola Estadual Tancredo Neves, no Grajaú, periferia da zona sul de SP
Crime ocorreu dentro da Escola Estadual Tancredo Neves, no Grajaú, periferia da zona sul de SP Crime ocorreu dentro da Escola Estadual Tancredo Neves, no Grajaú, periferia da zona sul de SP

O julgamento do ex-policial militar Francisco de Assis Pinheiro Silva, acusado de matar um jovem dentro de uma escola na região do Grajaú, zona sul de São Paulo, em outubro de 2016, ocorre nesta segunda-feira (30).

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Após quase seis anos do episódio, Francisco será julgado no Fórum Criminal da Barra, localizado na avenida Doutor Abraão Ribeiro, número 313, na Barra Funda, zona oeste de São Paulo. A sessão começou às 9h30 e é realizada pela 3ª Vara do Júri, presidida pela juíza Ana Carolina Munhoz de Almeida. O Conselho de Sentença é formado por cinco homens e duas mulheres.

O crime aconteceu dentro da Escola Tancredo Neves, localizada na avenida Paulo Guilguer Reimberg, altura do número 2448, e vitimou Matheus Santos de Freitas, de 24 anos.

De acordo com informações do boletim de ocorrência gerado na época, a vítima e outros três amigos, Keviny Ceglio Oliveira, de 18 anos, Lyndonjohnson Sales de Almeida Dias, de 20 anos, e Bruno da Silva Araújo, de 19 anos, decidiram pular o muro da escola para jogar bola.

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Depois de praticar o esporte, o grupo permaneceu sentado na parte externa, bebendo. Nesse momento, um homem com uma arma e uma lanterna nas mãos apareceu, disse que eles não poderiam estar no local e, em seguida, efetuou disparos em direção aos jovens.

Devido aos tiros, o quarteto pulou duas cercas para tentar fugir do local, mas Matheus, que havia sido atingido, ficou preso na segunda grade.

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De acordo com o ex-policial, que na época estava de serviço, ele preservava a escola, que seria local de votação no dia seguinte, quando percebeu uma presença estranha na quadra.

Segundo o agente, um dos jovens teria sacado um objeto brilhante da cintura, momento em que ele atirou, alegando legítima defesa. Cerca de 15 minutos depois, o policial decidiu vasculhar o pátio e localizou o jovem caído. Matheus chegou a ser encaminhado ao Hospital do Grajaú, mas morreu na unidade horas depois.

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Ainda de acordo com os amigos da vítima, em nenhum momento o segurança informou ao grupo que era policial militar.

Francisco, que atuava no 50° Batalhão de Polícia Militar, foi demitido da corporação cerca de dois anos após o crime. Em 26 de junho de 2018, foi publicada a sua exoneração no Diário Oficial da Cidade de São Paulo.

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