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Justiça de SP adia interrogatório de Paulo Cupertino para outubro

Audiência de instrução foi interrompida e será retomada em cerca de 50 dias. Duas testemunhas não compareceram

São Paulo|Do R7, com informações do Cidade Alerta, da Record TV

O réu Paulo Cupertino
O réu Paulo Cupertino O réu Paulo Cupertino

O interrogatório do empresário Paulo Matias Cupertino, acusado de matar Rafael Miguel e os pais do ator no dia 9 de junho de 2019, deverá ocorrer apenas em outubro. Isso porque a Justiça de São Paulo interrompeu a audiência de instrução iniciada nesta segunda-feira (22) e marcou a data de 7 de outubro para que a sessão seja retomada. 

A audiência de instrução nesse tipo de processo serve para a oitivia de testemunhas e do réu e para que o juiz decida se o caso deve ir ou não para o tribunal do júri, onde jurados avaliam a condenação ou absolvição em casos de homicídios dolosos (com intenção).

Na audiência desta segunda, porém, duas testemunhas de defesa convocadas não compareceram. Dessa forma, a sessão acabou sendo suspensa. Outras três testemunhas de defesa foram ouvidas, entre elas a ex-companheira de Cupertino, mãe de Isabela Tibcherani, que namorava Rafael Miguel à época da morte dele. Também foram interrogadas duas pessoas ligadas aos outros réus do caso, que são acusados de ajudar Cupertino a ficar foragido da polícia por quase três anos. Ele foi preso em maio.

Outra testemunha presente foi Isabela, atualmente com 21 anos. Isabela, no entanto, foi dispensada de prestar depoimento, já que ela e outras testemunhas de acusação já foram ouvidas anteriormente pela Justiça. A garota chegou a pedir para prestar depoimento em local separado de Cupertino para não ter de vê-lo novamente. Ela já afirmou que não o considera mais seu pai.

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Acusação

Segundo o Ministério Público, Cupertino disparou 13 vezes contra as vítimas porque não aceitava o namoro entre a filha Isabela, então com 18 anos, e Rafael, de 22. O ator e os pais dele, João Miguel, de 52 anos, e Miriam Miguel, de 50, foram à casa de Cupertino para conversar com ele sobre o relacionamento dos jovens e acabaram mortos. Ao ser preso, Cupertino disse ser inocente.

O Ministério Público acusa o empresário de triplo homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e sem dar possibilidade de defesa às vítimas.

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De acordo com a Polícia Técnico-Científica de São Paulo, sete tiros atingiram Rafael: um na cabeça, outro no peito, três nas costas e dois no braço esquerdo. O pai dele foi baleado quatro vezes, no peito e nos braços, e a mãe levou dois tiros, no peito e no ombro.

Após assassinar a família, o homem fugiu. Segundo as investigações da polícia, Cupertino passou por mais de 300 endereços durante os anos de fuga. As pistas sobre o paradeiro dele foram checadas em diversas cidades do interior paulista, em outros estados e até no exterior.

Apenas em 16 de maio deste ano, dois anos e 11 meses após cometer o crime, ele foi preso. A filha dele, que sofreu de sentimento de culpa durante todos esses anos, teve uma sensação de alívio e agora pede que a "justiça seja feita".

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