O laudo pericial do IML (Instituto Médico Legal) e do IIRGD (Instituto de Identificação Ricardo Gumbleton Daunt) confirmou, nesta quarta-feira (7), que o corpo encontrado na última segunda-feira (5), enterrado nos fundos de uma casa no bairro Rio Pequeno, zona oeste de São Paulo, é da assistente social Márcia Martins Miranda, 41 anos, que estava desaparecida desde o dia 2 de outubro.
Os principais suspeitos de terem cometido os crimes de homicídio e ocultação de cadáver são os sogros da assistente social. De acordo com as investigações, o casal teria matado Márcia porque queria a guarda dos dois netos, um menino de 4 anos e uma menina de 9 meses. Os dois estão presos provisoriamente e negam ter cometido o crime.
A assistente social estava mais de um mês desaparecida e havia sido vista pela última vez na região do Butantã, também na zona oeste da capital. De acordo com a Polícia Civil, Márcia foi enganada pelos sogros. Ela havia aceitado um suposta carona e entrou no carro em que o casal estava por vontade própria. Esta foi a última vez que ela foi vista.
Segundo a Polícia Civil, a vítima estava se separando de seu marido, e pretendia abrir contas no banco para seus dois filhos devido à separação. As investagações apontam que a família do marido da assistente social teria prometido o aluguel de uma casa para que ela se mudasse depois do divórcio. Conforme a polícia, a separação de acontecia sem conflitos.
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No dia em que desapareceu, o casal suspeito teria convencido Márcia a ver uma possível casa para a mudança, que foi onde o corpo da vítima foi encontrado. A Polícia Civil disse que o corpo da vítima foi localizado em um buraco de aproximadamente um metro e meio de profundidade e que o local havia sido coberto duas vezes com cimento, além do piso da casa.
A residência havia sido alugada pelo casal duas semanas antes da execução do crime, o que confirma que o assassinato foi premeditado. Além disso, materiais de construção foram comprados no nome dos sogros da assistente social.
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A Polícia Civil não descarta a possibilidade de ter mais envolvidos no crime. Segundo as investigações, o casal pode ter contratado alguém para realizar reparos na residência e até mesmo aberto o espaço onde Márcia foi localizada. No entanto, o delegado confirma que a execução foi realizada pelos sogros da vítima.
Investigações
Os dois eram os principais suspeitos pelo desaparecimento de Márcia desde o início das investigações, uma vez que um colega de trabalho da assistente social teria visto a mulher entrando no carro dos suspeitos pela última vez antes de desaparecer.
Os suspeitos ainda haviam prestado depoimentos contraditórios à polícia, informando que criminosos armados tinham abordado o carro em que estavam e levado Márcia. Após investigações, esta hipótese foi descartada.
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*Com colaboração de Rafael Custódio, Kauan Lima, Andressa Isfer, Ingrid Navarro e Julyanne Jucá, da Agência Record