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Metrô paga aditivos de R$ 1,05 bi por atrasos em obras da Linha 4

Documento prevê pagamento da quantia à ViaQuatro, do Grupo CCR, que administra a Linha 4-Amarela, entre Luz e Vila Sônia

São Paulo|Do R7, com informações da Agência Estado

Passageiros aguardam na plataforma da Estação da Luz do Metrô de SP
Passageiros aguardam na plataforma da Estação da Luz do Metrô de SP Passageiros aguardam na plataforma da Estação da Luz do Metrô de SP

O governo de São Paulo deverá realizar um pagamento adicional de R$ 1,05 bilhão à empresa ViaQuatro, do Grupo CCR, que administra a Linha 4-Amarela, por dois contratos aditivos em razão de atrasos para a conclusão das obras do ramal.

A decisão pela assinatura dos acordos foi tomada em dezembro de 2020, após uma reunião unânime do Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização.

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No encontro, segundo ata publicada no Diário Oficial, o secretário de Projetos, Orçamento e Gestão, Mauro Ricardo, chegou a considerar que a assinatura dos aditivos estaria condicionada à disponibilidade orçamentária antes do voto favorável dos conselheiros.

A reunião do Conselho também contou com a participação do vice-governador, Rodrigo Garcia, da secretária Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, do secretário de Infraestrutura, Marcos Penido, e do secretário de Relações Internacionais, Julio Serson, além de outros representantes.

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Após a concordância dos conselheiros, o governo estadual deu andamento ao processo de assinatura dos acordos — que só foi finalizado no último dia 23 de março, quando a concessionária CCR divulgou um fato relevante ao mercado com detalhes do acordo.

De acordo com o Metrô, o contrato para a construção da Linha 4-Amarela teve a inclusão de outros cinco aditivos e foi orçado em R$ 790 milhões.

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O prazo de conclusão previsto anteriormente era em 2018. A entrega das obras para a operação monitorada está prevista para dezembro deste ano. Já a inauguração deverá ocorrer em maio de 2022.

Prejuízo histórico

O Metrô de São Paulo registrou um tombo histórico em suas receitas no ano de 2020, terminando o ano com um prejuízo inédito de R$ 1,7 bilhão.

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O resultado é decorrente da queda do número de passageiros no sistema por causa da pandemia do coronavírus.

Na crise, a empresa retirou trens de circulação e aumentou o tempo de espera nas plataformas no momento em que os passageiros precisaram estar mais distantes uns dos outros.

A retirada de trens ocorreu tanto nos intervalos entre os horários de rush quanto nas horas de pico. Os dados são do Relatório Integrado Anual Metrô, que a empresa tem de publicar em seu Portal da Transparência.

Superlotação no transporte se repete no 2º dia de fase vermelha:

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