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Ministério Público deve enviar hoje pedido para autoridades suspenderem aumento de tarifa de ônibus

Órgão se comprometeu a dialogar com o governador e prefeito de São Paulo 

São Paulo|Do R7

O Ministério Público deve enviar, nesta quinta-feira (13), uma proposta ao governo do Estado e à prefeitura de São Paulo pedindo pela suspensão do aumento da tarifa dos transportes coletivos, ao menos por 45 dias. Se as autoridades aceitarem, representantes do Movimento Passe Livre se comprometeram em suspender as manifestações em vias públicas.

Pela proposta, nesse período de 45 dias, uma comissão formada por representantes da sociedade civil, do Ministério Público, da prefeitura e do governo estadual faria uma avaliação dos cálculos que justificaram o aumento nas passagens.

Além disso, o MP também se compromete a entrar em contato com a Defensoria Pública para a libertação dos detidos na manifestação.

Manifestação

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Diversos confrontos marcaram o ato que aconteceu na terça-feira. Os manifestantes iniciaram o protesto na região da avenida Paulista com a rua da Consolação e depois caminharam até o centro de São Paulo.Eles entraram em confronto com a Polícia Militar na entrada do terminal Parque D. Pedro 2º, no centro de São Paulo. Um grupo teria tentado — sem sucesso — atear fogo em um ônibus, obrigando passageiros a deixar o coletivo desesperados. A Tropa de Choque jogou bombas de efeito moral e agrediu manifestantes.

Um repórter do portal R7 também foi agredido por um policial militar. Apesar de estar identificado por um crachá, o jornalista Fernando Mellis levou um golpe de cassetete nas costas.

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Policiais do BPTran (Batalhão de Trânsito) de São Paulo que acompanharam a manifestação do MPL (Movimento Passe Livre)estimaram que entre 10 mil e 12 mil manifestantes participaram do ato. Segundo a organização do Movimento Passe Livre, o número chegou a 15 mil.

gás lacrimogêneo de uma bomba assustou os passageiros que estavam esperando o trem dentro da estação Brigadeiro. Algumas pessoas chegaram a passar mal. O fato aconteceu por volta das 22h. A bomba estava em cima das grades de ventilação da estação que ficam localizadas na avenida Paulista. Com o vento, o gás lacrimogêneo se espalhou e chegou até a plataforma. O local foi fechado por cerca de dez minutos, mas foi reaberto e os trens voltaram a circular.

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