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Moradores protestam por moradia e bloqueiam Marginal Tietê (SP)

Grupo ocupou um prédio de moradia popular e exige a instalação de água e luz. Prefeitura tenta desapropriação na Justiça

São Paulo|Do R7, com informações de Vânia Souza, da Agência Record

Moradores protestam por moradia e bloqueiam pistas da Marginal Tietê, na zona oeste
Moradores protestam por moradia e bloqueiam pistas da Marginal Tietê, na zona oeste Moradores protestam por moradia e bloqueiam pistas da Marginal Tietê, na zona oeste

Um grupo realiza um protesto e bloqueia o trânsito na ponte dos Remédios e as pistas da Marginal Tietê, na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo, desde às 6h10 desta segunda-feira (26).

Segundo informações da Record TV, os manifestantes ocuparam um prédio de moradia popular construído pela prefeitura e agora pedem a instalação de água e luz no local. Já a Prefeitura de São Paulo tenta na Justiça a desapropriação do imóvel, que teria sido invadido antes do prazo.

O grupo reivindica uma reunião com o secretário de Habitação para regularização da moradia.

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Moradores, entre eles crianças, estão com faixas, fios, pedaços da madeira e pneus para bloquear a passagem dos veículos. Alguns motoristas tentam manobrar e fugir do protesto. Por causa da manifestação, o trânsito travou na região.

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Apenas a pista expressa da Marginal Tietê está liberada. As pistas local e central têm barricadas. São pelo menos 5 km de congestionamento para o motorista que sai da zona sul e segue em direção à zona oeste. Há impacto também na chegada a São Paulo pela rodovia Castello Branco.

De acordo com a Polícia Militar, o protesto é pacífico. Há viaturas na pista, mas não houve acordo para liberação da via. Na sexta-feira (23), o grupo realizou um outro protesto. 

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Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que, desde o início da ocupação em 1° de março, o Núcleo de Solução de Conflitos dialoga na tentativa de mediar a saída voluntária dos ocupantes, "visando a proteção das 181 famílias já cadastradas e que aguardam na fila para receber as unidades que foram invadidas".

Segundo a prefeitura, não houve aceitação das medidas propostas, como o cadastro das famílias nos programas habitacionais: "Não restou outra alternativa que não a propositura de uma ação de reintegração de posse. A Secretaria de Habitação reforça que tal invasão é prejudicial às famílias que já seriam contempladas com a moradia própria no empreendimento".

Quanto à manifestação, a prefeitura afirmou que os ocupantes entraram com ação judicial solicitando o fornecimento de água e energia elétrica. No entanto o empreendimento não teria condições técnicas para o fornecimento regular, já que a ocupação ocorreu antes da finalização da obra.

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