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Paulo Cupertino disse 'parabéns' a policiais no momento da prisão

Informação é de equipe responsável pela detenção, que é comemorada pela polícia. 'Veio buscar dinheiro, sambou', afirma delegado-geral

São Paulo|Do R7


O delegado-geral, Osvaldo Nico (à esq.), e o delegado Wendel Souza, do 98º DP (ao centro)
O delegado-geral, Osvaldo Nico (à esq.), e o delegado Wendel Souza, do 98º DP (ao centro)

Paulo Cupertino, acusado de assassinar o ator Rafael Miguel e os pais dele, disse "parabéns" aos policiais do 98º DP nesta segunda-feira (16), na zona sul de São Paulo, ao ser preso. A informação é do delegado Wendel Luiz de Souza, do 98º DP, um dos responsáveis pelo flagrante. Segundo ele, Cupertino disse: "Parabéns. Vocês conseguiram".

O assassinato do ator ocorreu em junho de 2019. Cupertino estava foragido havia quase três anos. De acordo com o delegado do 98º DP, o acusado de triplo homicídio estava hospedado havia 40 dias em um hotel na avenida Interlagos. A polícia obteve uma denúncia e fez campana no local por cerca de dez dias até o flagrante, ocorrido quando o acusado voltava ao hotel. Wendel afirma que Cupertino usava máscara de proteção e um boné. Além disso, aparentava certo cansaço. 

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A prisão foi comemorada pela cúpula da Polícia Civil de São Paulo, já que Cupertino era considerado o procurado número 1 da polícia. O delegado-geral, Osvaldo Nico Gonçalves, afirmou que o foragido voltou para São Paulo para buscar recursos, já que estaria sendo monitorado pela polícia e com pouca possibilidade de financiamento para se manter escondido. "Acabou o dinheiro, ele teve que voltar. Estava sendo monitorado. Veio buscar dinheiro, sambou", disse Osvaldo Nico. 

Nico, que assumiu o cargo de delegado-geral no mês passado, relembra que, como delegado de polícia, atuou no caso e chegou a ir ao Paraguai seguindo o rastro de Cupertino. Conta que por pouco não flagrou o suposto assassino trabalhando em uma banca de sanduíches. "Alguém contou pra ele que estávamos perto, e ele fugiu. Perdemos ele por cinco minutos", diz. No total, a polícia de São Paulo calcula ter visitado mais de cem locais em busca do criminoso.

O delegado-geral exaltou o trabalho da polícia e afirmou que o caso mostra um novo momento. "Aqui em São Paulo bandido não vai se criar. Eu falei isso a minha vida inteira. Nós temos que limpar", disse.

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