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PM viu black blocs do centro em mais manifestações em SP

Cinco pessoas foram presas durante o dia, quatro por arrastão e um por incendiar ônibus

São Paulo|

Os black blocs infiltrados em meio aos suspeitos de cometerem saques e destruição de patrimônio público, na terça-feira (16), já haviam sido identificados pelo Serviço de Inteligência da Polícia Militar em outros protestos. No entanto, por causa do caos generalizado, nenhum deles foi detido. No balanço final divulgado pela Secretaria Estadual da Segurança Pública, pelo menos 89 pessoas foram detidas para averiguação. O dia terminou com cinco presos.

89 pessoas foram detidas para averiguação
89 pessoas foram detidas para averiguação 89 pessoas foram detidas para averiguação

Os quatro presos suspeitos por arrastão têm idade entre 18 e 26 anos e roubaram 37 celulares, nove tablets e três monitores de computador. Uma jovem de 19 anos foi presa por incendiar um ônibus. Os homens foram encaminhados ao CDP (Centro de Detenção Provisória) de Pinheiros, na zona oeste, e a mulher para o CDP de Franco da Rocha, na Grande São Paulo. O prefeito da capital, Fernando Haddad (PT), afirmou que os grupos que promoveram destruição e saques no centro eram formados por "oportunistas". Haddad defendeu a decisão da Justiça de reintegrar a posse do prédio ocupado. 

— Eu entendo que decisão judicial se cumpre. O Poder Judiciário deu tempo, deu condições de negociação e de remoção das famílias. Eu acho que houve um mal encaminhamento e depois oportunistas que sempre se valem de um momento como esse", disse o prefeito. Ele afirmou que os movimentos sociais não podem "deixar ser utilizados por oportunistas.

Temor

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Com quase 15 mil filiados no centro, o presidente da ACSP (Associação Comercial de São Paulo), Rogério Amato, vê o temor de se trabalhar na região aumentar.

— Estamos falando de bandido e não de manifestação. Precisa ficar muito claro para a população que são vândalos", disse Rogério Amato, presidente da ACSP.

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Segundo ele, desde as manifestações do ano passado, há "uma sensação de insegurança" entre os comerciantes. Amato afirmou que o setor está diminuindo os investimentos na região por medo de novos ataques de vândalos e arrastões.

— Isso virou uma rotina. O pior de tudo é a gente começar a se acostumar com isso.

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