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Polícia pede prisão preventiva de pai suspeito de matar filhos em SP

Expectativa é que TJ-SP se manifeste até sexta-feira (19). Ricardo é suspeito de botar fogo na própria casa para assassinar as crianças

São Paulo|Letícia Dauer, da Agência Record

Irmãos mortos em incêndio em Poá, na Grande São Paulo
Irmãos mortos em incêndio em Poá, na Grande São Paulo Irmãos mortos em incêndio em Poá, na Grande São Paulo

O homem suspeito de incendiar a própria casa e provocar a morte dos três filhos em Poá, na Grande São Paulo, teve prisão preventiva solicitada pela Polícia Civil. A expectativa é que o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) se manifeste sobre o caso até sexta-feira (19). 

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Ricardo Reis de Faria e Vieira cumpre prisão temporária ainda no dia 17 de fevereiro quando, de madrugada, Fernanda, de 14 anos, Gabriel, de 9, e Lorenzo, que ia completar 2 anos, morreram carbonizados. Ele será indiciado por homicídio doloso qualificado pelos agravantes de fogo e asfixia. 

Ricardo, de 33 anos, era o tutor das crianças e único sobrevivente do incêndio. Ele foi casado com Leandro, de 36 anos, por quase 16 anos. Juntos, os dois formaram uma família, que faziam questão de estampar nas redes sociais. Nos últimos três meses, no entanto, a relação do casal teria sido abalada após uma traição de Ricardo e os dois passaram a viver em casas separadas e compartilhar a guarda dos filhos adotivos

A polícia desconfiou de Ricardo logo após o incêndio por conta das diferentes versões que ele deu sobre o ocorrido. Em uma delas, disse que os filhos teriam sido raptados e, por isso, não estariam dentro da casa. Ele também chegou a sugerir que a própria filha poderia ter provocado as chamas. Em outra versão, Ricardo afirmou à polícia que o responsável pelo incêndio poderia ser o atual namorado do ex dele. A história do casal envolve um triângulo amoroso. O atual namorado de Leandro foi amante de Ricardo. 

Entre a série de inconsistências a serem esclarecidas pela polícia está o motivo do quarto das crianças estar trancado. Segundo o ex-companheiro de Ricardo e também pai das crianças, Leandro, a família não tinha o hábito de trancar os cômodos. A polícia também tenta entender porque a criança de 2 anos, que não costumava dormir naquele quarto, estava ali na noite do incêndio. Um detalhe que, segundo a polícia, chama muito a atenção é que o pai não tentou arrombar a porta para salvar as crianças.

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