Em decorrência da greve anunciada pelos metroviários com duração de 24 horas em São Paulo, a SPTrans (São Paulo Transporte) informou que criou três medidas de contingências para dar apoio à população durante a paralisação nesta quinta-feira (18). São elas:
- Frota sem oscilação: os coletivos vão operar o dia inteiro como se fosse horário de pico;
- Novos articulados: 10 ônibus articulados para o trecho estação do metrô Santana e praça do Correio, e 10 ônibus para o trecho estação do metrô Tucuruvi e praça do Correio;
- Desintegração de linhas: ao invés dos ônibus levarem os passageiros para os pontos finais que terminam em estações de Metrô, os coletivos vão transportar a população para as estações da CPTM mais próximas ao Metrô, e também para o centro da capital paulista.
Metrô
A linha 4-Amarela do Metrô é a única com operação normal em toda extensão, da estação Luz até Butantã. A linha 15-Prata, de acordo com o Metrô, não está funcionando. As demais linhas operam parcialmentenesta quinta-feira.
CPTM
Nesta quinta-feira (18), a CPTM adotou no início da operação comercial uma série de medidas para atender ao possível aumento da demanda nos trens.
O horário de abertura das estações da CPTM foi antecipado para 4h desta quinta-feira. O horário de pico, das 5h até 8h, será estendido em todas as linhas até que a demanda de usuários seja reduzida. A mesma estratégia será adotada no pico da tarde, das 17h às 20h, caso os metroviários não retornem suas atividades durante o dia.
Rodízio de Carros
A Secretaria Municipal de Transportes da prefeitura decidiu suspender o rodízio municipal de veículos, liberando todos os carros de passeio para circulação. Nesta quinta, estariam proibidos de circular os veículos com placas final 7 e 8.
O serviço de Zona Azul também será liberado aos usuários, assim as vagas de estacionamento estão isentas de cobrança em toda a cidade no período da greve.
As demais restrições — ZMRC (Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões), a ZMRF (Zona de Máxima Restrição ao Fretamento) e o rodízio de placas de caminhões — serão mantidos.
Em nota, a secretaria afirma que as medidas vão "garantir o direto à mobilidade urbana na cidade de São Paulo".