O Procon de São Paulo notificou 16 fornecedores de produtos da cesta básica a explicar o aumento dos preços em meio à pandemia de coronavírus. A iniciativa foi tomada após a entidade receber informações da APAS (Associação Paulista de Supermercados). Segundo a APAS, foram identificadas altas de até 75,5% para o feijão, 73,5% para o arroz e 40% para o leite.
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As empresas Irano, Kicaldo, Maximo, Cerealista Zorzo, Quatiguá, Caldo Nobre, Shefa, Barbosa, Piracanjuba, Triângulo, Jussara, Danone, Tirol, Cativa, Carunchão e Aurora deverão enviar notas fiscais das vendas realizadas às redes de supermercados Carrefour, Pão de Açúcar, Extra, Sonda, BIG e Macro, referentes aos meses de janeiro, fevereiro, março e abril desse ano para que o Procon faça a comparação dos preços.
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Os fornecedores estão sujeitos ao Código de Defesa do Consumidor que, no artigo 39, considera prática abusiva o aumento sem justa causa de preço. Caso sejam comprovados que os aumentos são injustificados, as empresas poderão ser multadas em até R$ 10 milhões. As empresas têm 24 horas para responder ao Procon.