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Projeto estimula convivência entre crianças e deficientes visuais

Por meio de exposições e atividades lúdicas, programa aproxima jovens de escolas municipais de crianças e adolescentes com deficiência visual

São Paulo|Fabíola Perez, do R7


Crianças do ensino público de SP conhecem a realidade de quem não enxerga
Crianças do ensino público de SP conhecem a realidade de quem não enxerga

Um projeto criado pela organização filantrópica Fundação Dorina Nowill para cegos busca aproximar crianças e adolescentes da rede municipal de ensino de São Paulo de outras crianças, jovens e adultos cegos e com baixa visão atendidos pela instituição.

A proposta é receber até junho desse ano cerca de sete mil crianças e adolescentes para caminhar de olhos vendados, com bengalas nas mãos e ter contato com o alfabeto e livros em braile, brincar com bolas com guizos e experimentar outras atividades lúdicas que fazem parte da programação especial da Fundação.

Projeto mistura som e luzes para ajudar crianças cegas

O projeto apresenta o alfabeto braile para as crianças
O projeto apresenta o alfabeto braile para as crianças

O contato com as escolas se dá por meio da própria Fundação Dorina Nowill e também por meio de escolas interessadas em conhecer o programa. As visitas ocorrem diariamente, de segunda a sexta-feira, nos períodos da manhã e da tarde.

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O objetivo do projeto é, segundo a instituição, é aproximar os participantes da realidade de pessoas cegas e com baixa visão. Durante as visitas, as crianças e adolescentes poderão também conhecer a história da luta de pessoas com deficiência visual no Brasil e no mundo por meio do Centro de Memória da fundação.

Com um acervo de mais de quatro mil peças, incluindo utensílios, fotografias e material auditivo, o centro é o primeiro espaço do país a considerar a cultura da deficiência visual como patrimônio histórico.

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Impressora 3D ajuda crianças cegas a fazerem pesquisas na internet

A instituição também mostra como escrever em braile
A instituição também mostra como escrever em braile

Durante o passeio, a Fundação expõe aos alunos pautas de braile de 1945, a evolução dos aparelhos auditivos desde 1970 para acompanhamento de trechos de livros falados, máquinas de escrever em braile, a evolução das bengalas e até a reprodução do ambiente doméstico, adaptado para deficientes visuais.

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O projeto é realizado a partir de uma parceria entre a Fundação Dorina Nowill com o apoio Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, CMDCA – Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Prefeitura de São Paulo. As visitas são organizadas a partir de grupos separados por faixas etárias: 7 e 8 anos, 9 a 12 anos ou 13 a 17 anos.

Para mais informações:

incluindocm@fundacaodorina.org.br

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